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Ponto de Exclamação Atenção: Esta questão foi anulada pela banca.

AS VIAS PÚBLICAS DE CURITIBA


A questão do trânsito em Curitiba não é uma discussão nova. Desde a reestruturação do antigo plano Agache, que dividia a cidade em setores, duas grandes vias foram construídas para que o trânsito fluísse sem a necessidade de se passar pela região do centro. Entretanto, às vistas do motorista, por que o trânsito parece crescer a cada ano? A resposta não está na organização, mas na quantidade de carros que circula em Curitiba.


Estima-se que, a cada ano, um percentual de 6% de novos veículos é acrescentado ao trânsito da cidade. Um número que não parece tão impactante, mas, ao se considerar que, em cinco anos, segundo os dados do DETRAN/PR, a frota cresceu em 1.080.959 novos veículos no Paraná, os dados aumentam de proporção. Só em Curitiba, 900 mil veículos são registrados pelo mesmo órgão.


Como ignorar o fato de que os veículos crescem nas ruas a cada ano, mas a estrutura permanece a mesma desde a década de 70? A solução para essa questão não está na retirada de 400 vagas de estacionamento no centro em horário de pico, mas no uso indiscriminado desses veículos.


Além de o trânsito absorver a cada ano uma grande quantidade de veículos, tornando a movimentação pela cidade difícil, há ainda a questão ambiental. Com uma frota de 907.154 veículos (dados do DETRAN/PR de 2005), o meio ambiente sofre com a questão da poluição do ar e sonora. Os carros liberam, pela queima do combustível, o gás carbônico, que traz inúmeros impactos ambientais como o efeito estufa, a chuva ácida e diversos danos à saúde humana e animal.


Pensando nisso, a prefeitura promoveu duas edições da Jornada Internacional do Dia sem Carro, em 2003 e 2006. Na primeira edição observou-se uma diminuição de 42% dos veículos nas ruas, enquanto na segunda edição houve uma redução de 12% somente durante o horário de maior movimento.

 

Ações como essa convidam a população a refletir sobre o uso do carro de forma indiscriminada. Entretanto, apesar da orientação aos motoristas nas ruas para aderirem ao Dia Sem Carro, é muito pouco em termos de ação efetiva.


(Texto adaptado) Fonte: www.jornalcomunicacao.ufpr.br/redacao3/node/68. Acesso em 07/03/2010.

 

Lendo-se o texto:


“Percebe-se que o curitibano a cada dia mais se conscientiza e cada vez participa mais intensamente de movimentos que visam à diminuição do problema na cidade”.


A afirmação feita:



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