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Texto para a questão.
Texto
Beijos e Abraços
(Luís Fernando Veríssimo)
O brasileiro é expansivo mas tem um certo pudor de mostrar seus sentimentos. Somos da terra do "da ca um abraço" mas também temos nossas hesitações afetivas. O meio-termo encontrado é o insulto carinhoso.
- Seu filho da mãe!
- Seu cafajeste!
São dois amigos que se encontram.
- Só me faltava encontrar você. Estragou meu dia.
- Este lugar já foi mais bem frequentado ..
Depois dos insultos, os brasileiros se abraçam com fúria. E os sonoros tapas nas costas - outra instituição nacional - chegam ao limite entre a cordialidade e a CXIs tela partida. Eles se adoram, mas que ninguém se engane. t: amor de homem, estão pensando o quê?
Quanto maior a amizade, maior a agressão. E você pode ter certeza que dois brasileiros são íntimos quando põem a mãe no meio. A mãe é o último tabu brasileiro. Você só insulta a mãe dos seus melhores amigos.
- Sua mãe continua na zona?
- Aprendendo com a sua.
- Dá cá um abraço!
E lá vêm os tapas.
Um estrangeiro despreparado pode levar alguns sustos antes de se acostumar com a nossa selvageria amorosa.
- Crápula!
- Vigarista!
- Farsante!
- My God! Eles vão se matar!
Não se matam . Se abraçam, as gargalhadas. Talvez ensaiem alguns socos nos braços ou simulem diretos nos queixos. Mas são amigos.[...] em:
Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso.beijos-e-abracos,104895,0.htm
O sujeito de uma oração é o termo sobre o qual se faz uma declaração. Desse modo, na oração "mas que ninguém se engane", o sujeito é: