Telemedicina é a área da telessaúde que conecta pacientes, estabelecimentos e profissionais de saúde em diferentes localidades. Para isso, usa tecnologias modernas, como plataformas hospedadas na Internet (nuvem) que possibilitam a troca de informações e a oferta de soluções com segurança. É nesse ambiente que são oferecidas teleconsultas, telemonitoramento, interpretação de exames a distância e muito mais.
Basta um computador, um tablet ou mesmo um smartphone com acesso à web para que pacientes recebam atendimento on-line, profissionais esclareçam diagnósticos complexos e gestores tenham acesso a prontuários organizados de forma automática.
O art. 1.o da Resolução CFM n.º 2.314/2022, que substituiu a Resolução CFM n.º 1.643/2002 como principal norma que disciplina essa área, define a telemedicina como: “o exercício da medicina mediado por tecnologias digitais, de informação e de comunicação (TDICs), para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção de saúde”.
As normas surgiram na esteira das inovações e do reconhecimento de entidades de renome, como a Organização Mundial de Saúde (OMS). Desde 1990, a OMS reconhece a importância dessa área médica, em especial para casos em que a distância é um fator crítico para a oferta de serviços ligados à saúde. Tudo isso sem deixar a qualidade de lado, uma vez que a telemedicina é exercida por profissionais altamente capacitados. Significa, por exemplo, que o responsável pela interpretação e produção de um laudo de telerradiologia será sempre um médico radiologista.
Com a assistência(a) de recursos inteligentes e tecnologia de ponta, a telemedicina(b) melhora, significativamente, os processos utilizados na área da saúde(c), reduzindo seu tempo de operacionalização(d), seus custos e até seus riscos. Como se não bastasse, por dispensar a necessidade(e) de deslocamentos e de intervenções presenciais, ela também elimina barreiras geográficas e amplia o acesso à medicina.
Para os médicos, ela possibilita uma maior troca entre especialistas de diferentes áreas e mais facilidade para o aperfeiçoamento profissional.
Por fim, com a descentralização, os tratamentos se tornam mais assertivos, os avanços da área mais céleres e a qualidade de intervenções mais elevada.
Logo, a telemedicina é confiável, barata, mais acessível, prática, indicada para casos especiais, em que não há acesso aos consultórios. Além disso, agrega uma série de outras vantagens na área, tanto para médicos quanto para pacientes.
Internet:<www.telemedicinamorsch.com.br> (com adaptações).