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Em todas as épocas em que a linguagem clássica da arquitetura alcançou um alto grau de eloquência, seu uso se baseou em uma certa filosofia. Um arquiteto só conseguiria empregar as ordens com amor se as amasse de fato e, para tanto, deveria estar persuadido de que essas mesmas ordens corporificavam algum princípio absoluto de verdade ou beleza. A crença na autoridade essencial das ordens assumiu várias formas. A mais simples pode ser descrita nos seguintes termos: Roma fora a maior, Roma fora a mais sábia. A veneração pura e simples de Roma é a melhor pista para a compreensão de muitos aspectos de nossa civilização. Já não podemos compartilhar integralmente desta veneração, porque conhecemos Roma muito bem e nossas informações nem sempre são agradáveis. E nunca soubemos tanto como agora a respeito de outras civilizações que contribuíram para o sucesso alcançado por Roma. Mas se quisermos compreender o pensamento dos séculos XV e XVI, precisamos ser simples. Burckhardt conta uma história muito bonita, que nos pode auxiliar. Em uma certa ocasião, em 1485, foi anunciada a descoberta, em um sarcófago, do corpo de uma mulher romana, em estado de perfeita conservação. O corpo foi levado para o Pallazzo dei Conservatori. À medida que a notícia foi se espalhando, foi se formando uma multidão para ver a maravilha.


John Summerson. A linguagem clássica da arquitetura.
São Paulo: Martins Fontes, 2006 (com adaptações).

 

Acerca da estrutura e do conteúdo do texto, julgue o item a seguir.

 

O trecho “de que essas mesmas ordens corporificavam algum princípio absoluto de verdade ou beleza” exerce a função sintática de complemento nominal do núcleo “persuadido”, na forma de uma oração subordinada.



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