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A questão se refere ao fragmento do conto “O Espelho”, de Machado de Assis, apresentado a seguir.

 

Tinha uma sensação inexplicável. Era como um defunto andando, um sonâmbulo, um boneco mecânico. Dormindo, era outra coisa. O sono dava-me alívio, não pela razão comum de ser irmão da morte, mas por outra. Acho que posso explicar assim esse fenômeno: — o sono, eliminando a necessidade de uma alma exterior, deixava atuar a alma interior. Nos sonhos, fardava-me, orgulhosamente, no meio da família e dos amigos, que me elogiavam o garbo, que me chamavam alferes; vinha um amigo de nossa casa, e prometia-me o posto de tenente, outro o de capitão ou major; e tudo isso fazia-me viver. Mas quando acordava, dia claro, esvaía-se com o sono a consciência do meu ser novo e único, — porque a alma interior perdia a ação exclusiva, e ficava dependente da outra, que teimava em não tornar...Não tornava. Eu saía fora, a um lado e outro, a ver se descobria algum sinal de regresso.

 

Considere as seguintes definições: 1. Forma elegante de se portar, agir com elegância; 2. Postura militar, porte suntuoso; 3. Característica de apurado, impecável. Tais definições referem-se a qual vocábulo do texto?


Outras questões do mesmo concurso: CREA SC / Ana Sist (CREA SC) / 2022


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Prova Objetiva - Conhecimentos Específicos

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