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O texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

 

Em entrevista, o cantor Lucas Bezerra fala da influência do nordeste em suas músicas

 

O cantor cearense conversa sobre seu primeiro EP lançado em 2021, chamado “Transito”.

 

Dos sertões do nosso Nordeste até os litorais, quantas histórias podem ser vividas? É isto que o cantor e compositor

cearense, Lucas Bezerra, trata no seu primeiro EP lançado em 2021, chamado “Transito”, no qual ele conjuga em primeira pessoa as mudanças e transições da vida através de música.

Ele traz um pouco das suas origens no sertão do Ceará, na cidade de Orós, com um pouco mais que aprendeu em João

Pessoa, na Paraíba, para onde foi cursar a graduação em Serviço Social até sua chegada ao Rio de Janeiro, onde mora atualmente.

O Brasil de Fato conversou com Lucas Bezerra no programa Trilhas do Nordeste. Confira os principais pontos da entrevista:

Brasil de Fato: Lucas, conta para a gente como a música chegou na tua vida e que espaço ela ocupa hoje?

Lucas Bezerra: A música chegou na minha vida por poucas influências. A voz cantada, mas distante aos meus ouvidos, mais

longínqua, é a voz do Raimundo Fagner, porque eu sou da cidade dele e na cidade se escuta muito ele, meus pais escutavam muito ele, a rádio da cidade pertence a ele [...].

Quem conhece um pouco da sua trajetória sabe que ela é marcada por muitas andanças geográficas. Essa é a principal

inspiração do EP “Transito”?

É isso. Saí do Ceará, fiz serviço social na Paraíba, então morei um tempão em João Pessoa, que foi decisivo nessa

aproximação, nesse interesse por fazer música. Esse vai e vem está muito contido, mas muito menos em uma dimensão pessoal e muito mais no sentido de que a partir daquelas letras fazer com que muitos brasileiros se identifiquem, porquê de fato é essa trajetória de muitas e muitos brasileiros que migram.

Lucas, o teu EP completou um ano de lançado recentemente. Tem algum projeto em curso? Quais são os passos que você

está dando agora?

Estamos trabalhando no projeto ainda, tentando fazer os shows, dar uma rodada, com esse trabalho pequeno, mas que é

um trabalho de chegada. Então, o repertório do show que a gente tem feito ele mistura essas canções autorais com uma leva de compositores de diferentes gerações, que são referência para esse trabalho. E, sobre próximos projetos, já tem um na gaveta. A gente tem um projeto de gravar um disco em homenagem à obra de Totonho. Esse compositor do Cariri paraibano, mas que é um cidadão mundano, universal, um tangedor de palavras e uma poesia absurda.

 

(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2022/06/05/em-entrevista-o-cantor-lucas-bezerra-fala-da-influencia-do-nordeste-em-suas-musicas. Acesso em: 06/07/2022. Fragmento. Adaptado.)

 

Assinale, a seguir, o trecho do texto que apresenta um modalizador epistêmico:



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