#1069898 UNEB - 2012 - Analista de Processos Técnicos (CERB)/Biologia

Pesquisadores da University of Essex demonstraram que um ecossistema misto de bactérias específicas pode sobreviver em um dos ambientes mais letais, o de resíduos da extração de petróleo de areias betuminosas. A extração e o refino do óleo pesado produzem lixo tóxico, principalmente, água poluída com ácidos naftênicos. Os micro-organismos decompõem os ácidos em subprodutos menos tóxicos em poucos dias, que levava cerca de dez anos em ambientes naturais. A descoberta pode diminuir o impacto ambiental de produção de petróleo a partir de areias betuminosas cujas reservas são estimadas em 3,6 trilhões de barris, o dobro da quantidade conhecida de petróleo convencional.

Considerando-se essas informações e a despoluição de águas provenientes dos resíduos de extração de petróleo de areias betuminosas por micro-organismos, é correto afirmar:

A contaminação das águas é decorrência da solubilidade do óleo pesado.
A extração de petróleo de areias betuminosas é efetivada com ajuda de sufactantes e consequente formação de micelas.
Os micro-organismos isolam os agregados de ácidos naftênicos na água, durante o processo, e bloqueiam a solubilidade desses ácidos.
O conjunto misto de bactérias específicas para “limpar” a água poluída por resíduos da extração de petróleo inclui a presença de organismos com DNA modificado cujo grupo fosfato foi substituído por sulfato na fita de nucleotídeos.
A transformação de ácidos naftênicos em subprodutos, contendo apenas carbono e hidrogênio, menos tóxicos, por micro-organismos, sugere processo de decomposição aeróbio no qual essas substâncias são separadas facilmente da água poluída por aeração sem causar impacto ambiental.