Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada, amigos e parceiros do TEC. Para nós concurseiros toda hora é hora de estudar, e contar com a melhor plataforma de resolução de questões do mercado faz toda a diferença em qualquer momento do dia, nas mais variadas circunstâncias (no ônibus, no metrô, na espera de uma consulta, na pausa do trabalho para um cafezinho, kkkk).
A honra de poder somar a minha história às dezenas de depoimentos incríveis é algo que não sei como mensurar, mas espero que possa lhes inspirar tanto quanto outras lições de vida aqui me inspiraram.
Sem querer tomar muito do seu tempo (que sei que é valioso), vou me apresentar. Meu nome é Wilson Lima, 37 anos, natural do Rio de Janeiro-RJ, capital. Tenho Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública (UNISUL) e estou concluindo (último semestre) o Bacharelado em Direito (ICESP). Também possuo pós-graduação em Segurança Pública (UNYLEYA). Atualmente, resido em Brasília-DF e, até a confecção deste depoimento, trabalho na qualidade de servidor efetivo do Tribunal Superior do Trabalho (TST) na carreira de Agente de Polícia Judicial.
Meu contato com seleções públicas remonta meu período de serviço militar nas fileiras da Força Aérea Brasileira (FAB). Logo que ingressei na Aeronáutica no posto de soldado (2004), prestei alguns concursos militares tais como a Escola de Sargento das Armas (ESA) e a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), tendo logrado aprovação (2009) nesta última para a carreira de Sargento da Especialidade Controle de Tráfego Aéreo (aqueles profissionais que trabalham nas Torres de Controle dos Aeroportos, para ser mais claro, kkkk). Após o Curso de Formação de Sargentos na EEAR em Guaratinguetá-SP, fui designado para trabalhar em uma unidade militar localizada em Boa Vista-RR.
Até aquele momento eu estava muito realizado profissionalmente servindo ao meu país pois, apesar da responsabilidade de ser um controlador de tráfego aéreo, a atividade me trazia uma enorme gratificação pela oportunidade de contribuir com a segurança do espaço aéreo brasileiro. Na minha família eu fui o único a conseguir ingressar numa carreira pública (militar), e a julgar pelo lugar onde eu cresci (Morro do Vidigal, uma favela carioca conhecida pela bela vista para o mar, mas cheia de problemas sociais como toda periferia), aquilo já era um grande salto diante das perspectivas que eu e meu núcleo familiar podíamos idealizar. Foi então que “num belo dia” um colega de trabalho prestou concurso para um tribunal regional federal obtendo aprovação e posterior nomeação. Naquela época eu desconhecia o universo dos concursos públicos “civis”, não havia tantos cursinhos como vemos hoje (os que eu conhecia eram especializados em carreiras militares)... Sites de questões? Nem se fala, kkkkk. Com a vitória desse brother que servia comigo na mesma unidade, eu fui apresentado a uma gama de possibilidades de carreira totalmente nova, li a respeito, fiquei interessado, vi que alguns cargos ofereciam uma boa remuneração (essa avaliação faz parte e não é problema admitir), e percebi que desenvolviam várias tarefas interessantes e importantes para o Brasil.
Logo estava eu dando meus primeiros passos nos concursos públicos (fora da área militar), no famoso “estilo metralhadora” e sem qualquer planejamento (quem não começou assim que atire a primeira pedra, hahaha). O meu primeiro concurso público, salvo engano, foi para o Ministério Público da União (Região de Roraima, onde eu servia), meados de 2011, e obviamente “levei fumo”, rsrsrs. Prestei outros certames públicos (TRT-11ª r., TJ-RJ, TRF-2ª r., TRE-RO, ANAC, entre outros), mas também sem êxito. As coisas só foram começar a melhorar em meados de 2014, após eu criar um pouco mais de bagagem, quando obtive aprovação (9º lugar) nas vagas do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) para o cargo de Técnico Judiciário Área Administrativa. Fui Chefe de Cartório Eleitoral da Zona Eleitoral de Maués-AM (distante uns 260 km da capital Manaus, com acesso somente por rio ou aviação regional) até abril de 2015 quando optei por tomar posse na Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), concurso que prestei em 2013 para disputar vaga em Boa Vista-RR (6º lugar), mas que só veio a me nomear em 2015 após um reaproveitamento dos candidatos excedentes das demais localidades, oportunidade em que consegui ser lotado na sede da agência em Brasília-DF (pesou o fato de eu estar bem longe da família e era muito complicado viver no interior do Amazonas).
Fiquei trabalhando na ANTT no cargo de Técnico em Regulação cuidando da análise de recursos de autos de infração, elaborava pareceres, entre outras atividades que pude desenvolver nessa autarquia, quando eu me vi sob uma enxurrada de concursos policiais (a famosa maré de 2016/2017). Creio que nesse momento o espírito militar estava falando mais alto (quem foi sabe do que estou falando), afinal eu havia dedicado boa parte da minha vida às FFAA. Acabei prestando prova para o concurso do Curso de Formação de Oficiais da PMDF (CFO/PMDF). Aprovei? Sim, nas vagas inclusive (38º lugar de 50), no entanto, por uma lesão desenvolvida na preparação para o teste físico, fui eliminado do certame (noutra ocasião posso discorrer a respeito, rsrs). Vieram outros concursos correlatos da área de segurança como Agente de Polícia Judicial do TRF-1ª r. (aprovei em 1º lugar para Goiânia/GO) e Agente de Polícia Judicial do TST (aprovei em 11º lugar), cargo atual.
Ao longo dessa minha jornada de concurseiro, eu só havia prestado concursos de nível médio, desenvolvi diversas competências na Administração Pública, mas não me via capaz de fazer provas de maior envergadura como as da área fiscal, controle, magistratura etc. Acredite, mesmo após algumas conquistas, eu não achava que poderia alcançar cargos cuja complexidade de preparação era alta. Gostava muito das minhas atribuições no TST, mas queria ir um pouco mais além, e isso implicava ter coragem de enfrentar os concursos de nível superior.
Dentre essas carreiras “do alto escalão”, a área que mais despertou meu interesse foi a de Controle (Tribunais de Contas e Controladorias), especialmente pela relevância das atribuições voltadas para a melhoria da eficiência administrativa e para a boa aplicação dos recursos públicos (além de proporcionarem boas remunerações, é claro). Observando a minha lista de provas, o único concurso da área de controle que fiz foi para Técnico Federal de Controle Externo do TCU nos idos de 2015, sem sucesso, porém me recordo de ter curtido bastante estudar Orçamento Público e Controle Externo.
Totalmente “novato” nos concursos mais pesados de controle, todavia muito mais maduro nas matérias básicas, resolvi apostar as fichas na Controladoria-Geral da União (CGU), em 2022, para Auditor de Controle Interno Área Geral. Fiz um bom (na minha cabeça, rsrs) planejamento de estudos, tinha uma boa cadência de leitura, já resolvia muitas questões do TEC (tentando manter uns 80% de acertos), fazia revisões etc, mas fui eliminado do certame (faltaram 2 questões para ter a Discursiva corrigida). Isso não me desanimou, muito pelo contrário, vi que, embora fosse um concurso mais difícil, eu estava no caminho certo e que em outra oportunidade eu me sairia melhor. Coincidência ou não, de fato, eu fui melhor no concurso que fiz na sequência, qual seja, a Controladoria-Geral do Estado do Mato Grosso do Sul (CGE-MS), que praticamente copiou o edital da CGU, o que me permitiu obter a 39ª colocação final para Auditor de Controle Interno Área Geral. Essa classificação foi a confirmação que eu precisava para acreditar que era possível me tornar Auditor de Controle. Veio o concurso do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE- GO) logo após a CGE-MS, e eu me dediquei como nunca havia me dedicado: biblioteca era a minha primeira casa (fazia umas 7 horas líquidas de estudo), a segunda casa era o meu apartamento onde eu só dormia, só ressalvava os dias de plantão no TST; fiz ainda mais questões do TEC (com destaque para as questões que eu estava errando a fim de lapidar ainda mais o conhecimento); fiz um estudo buscando explorar todo o edital (me atentando para o Regimento Interno e para a Lei Orgânica do TCE-GO). Neste último ponto posso dizer que foi um trunfo ao meu favor (eu estava muito afiado no RI e na LOTCE), que foi um dos temas da Discursiva e me possibilitou sair da 115ª colocação na objetiva para a 15ª colocação após a correção da Discursiva (isso mesmo, uma subida de 100 posições, hahaha), de modo a estar entre os aprovados dentro do número de vagas do certame para o cargo de Auditor de Controle Externo Área Geral do TCE-GO, carreira na qual pretendo aposentar a caneta (uffa, haja história pra contar, hahaha).
Para finalizar, posso afirmar categoricamente que o TEC é a melhor ferramenta de resolução de questões disponível para estudos de alto rendimento. Digo isso porque a plataforma vem se aperfeiçoando a cada dia, sempre pensando em facilitar a vida do concurseiro. Ao todo resolvi cerca de 20.000 questões, mas seguramente esse número vai muito mais além se eu contabilizar simulados, questões dos PDFs das aulas, etc. Nos estudos para concursos, é fundamental a prática constante de resolução de questões (deixe para se aprofundar nos meandros dos conhecimentos jurídicos, contábeis, orçamentários, etc, quando já estiver no exercício do cargo almejado). Eu diria que, durante um bom tempo da minha preparação, eu me dediquei a aprender a fazer questões (principalmente as das principais bancas organizadoras do Brasil: CESPE, FCC e FGV, esta última acho que nunca aprendi 100%, rsrsrs). Isso é tão importante quanto à assimilação do conteúdo (haverá ocasiões em que você acertará a questão tão-somente por conhecer o estilo da banca na elaboração dos itens).
Meu recado para você, querido(a) amigo(a) dessa batalha chamada concurso público é: “concurso é processo, e você precisa entender em que etapa desse processo você se encontra”. Para alguns iluminados a aprovação virá com 4 meses de estudo (garanto que não é a maioria), para outros pode ocorrer daqui 4 anos (e isso não é nenhum demérito). Só deu errado para quem desistiu! Confie naquilo que está dando certo para você, avaliando corrigir algumas rotas que não têm levado a lugar nenhum. Pare de buscar o método infalível da aprovação (acredito sinceramente que não exista, mas podemos adaptar para a nossa realidade as boas técnicas que funcionaram em alguns casos de sucesso). Nunca subestime as questões nem as torne mais aterrorizantes do que são. Não sei se você aí acredita em Deus, mas eu acredito e tenho certeza plena que Ele cuidou de tudo nos mínimos detalhes; quando eu achava estar sozinho, quando eu achava que não daria certo, quando eu desacreditava do meu potencial, Ele me estendeu a mão e mostrou que estaria comigo nas reprovações e nas aprovações. Nós prestamos inúmeros concursos, às vezes por necessidade financeira, às vezes por sonhar com uma determinada carreira, às vezes pela vontade de servir à sociedade... Mas no fim, é o concurso público quem nos escolhe (o TCE-GO me escolheu e sou muito grato por isso). Continue acreditando e lutando, pois em breve um cargo público escolherá você também.
Meu agradecimento especial dedico ao Autor da Vida, Jesus Cristo, que me deu saúde física, mental e espiritual para realizar tantas provas Brasil afora, sem Seu cuidado tudo seria infinitamente mais difícil. Também não posso deixar de agradecer meus pais por terem dado o melhor que eles podiam para que eu chegasse aonde eles não tiveram condições ou possibilidades de chegar. Sou muito orgulhoso de ter pais nordestinos que se mudaram para o Rio em busca de melhores condições de vida e de ter sido criado em um contexto de pobreza e desigualdade. Foram essas dificuldades que me inspiraram a lutar pelos meus objetivos. Minha gratidão também aos idealizadores do TEC, pois essa plataforma foi minha fiel escudeira desde 2015, o que certamente encurtou o caminho da conquista da carreira pública.
Um forte abraço a todos que tiveram a paciência de ler o resumo da minha saga. Quem quiser trocar uma ideia estou no Instagram (@lima.wilson_ ). Ainda não é uma página dedicada a concursos, mas estou pensando a respeito com o propósito de ajudar outros concurseiros. Será uma imensa satisfação!
“É da natureza humana fazer planos, mas é o Senhor quem dirige nossos passos” (Provérbios 16:9 NVT)