Minhas aprovações:
Sou formado em Direito e já fazia concursos, por incentivo familiar, antes mesmo da conclusão da faculdade.
Tomei posse como Agente de Fazenda no ISS-RJ no último ano de graduação, na época pensando nele apenas como um "concurso escada". Mas lá dentro decidi investir nos estudos para a área fiscal, por gostar do ambiente e do trabalho realizado.
Meu primeiro concurso, na verdade, foi antes mesmo de prestar o vestibular. Não passei nele por pouco, e durante a faculdade por um tempo larguei desse mundo de provas. Cheguei a tentar seguir carreira em escritório de advocacia, mas percebi que não se adequava ao meu perfil, então resolvi largar tudo e voltar. Naquele período então, com algum apoio, fazia faculdade pela manhã, ia pra biblioteca à tarde e fazia cursinho presencial à noite.
Passei pro ISS-RJ, terminei a faculdade já trabalhando lá, e parei de estudar de novo. Casei, viajei, curti um pouco, e voltei aos estudos pouco antes da pandemia. Com o fechamento de tudo, nessa época trabalhando de casa, coloquei na cabeça que aquele tempo seria essencial e mantive uma rotina constante de estudos, que acredito que foi o diferencial.
Nunca sequer passei de 30h semanais de estudo. Mas eu era persistente
Em 2021 veio a prova da SEFAZ-CE, que me permitiria usar minha formação (Direito) como filtro de candidatos fortes, e de quebra tiraria do meu caminho matérias que eu não tinha tanta facilidade, que eram as exatas. Passei um pouco além das vagas, participei da Comissão de Aprovados com bastante afinco, e lembro que foi bem difícil convencer a administração de que seria interessante chamar mais gente. Graças a Deus e com muito esforço, fui nomeado no último dia possível do concurso - já contando a renovação. O prazo venceria num domingo, dia 28, e fui empossado na sexta-feira 26. No apagar das luzes. É onde trabalho hoje.
Tenho também aprovação recente nos concursos CGE-SC e SEFAZ-MG, ambos também pouco abaixo das vagas diretas, ainda com chance de chamada. O que a experiência do pós prova da SEFAZ-CE me diz é que a prova não é o final da caminhada do concurseiro, e o jogo político-administrativo não deve ser negligenciado. Até o momento da nomeação e posse (e exercício!), a luta continua. A administração pública tem muito a ganhar com a entrada de novos servidores e novas mentalidades, em todas as esferas, e por vezes são os concurseiros os mais interessados em passar essa mensagem.
A todos que me perguntam qual a principal ferramenta no estudo para concursos, a resposta é sempre o Tec. E não pode ser diferente. O acervo organizado de questões, com todos os filtros e ferramentas adicionais que a plataforma oferecem, fazem total diferença e hoje arrisco dizer serem imprescindíveis em seleções de alto nível. Não usar o tec é querer entrar em uma briga com as duas mãos atadas.
Até as aprovações, foram muitas, muitas reprovações. Incontáveis.
Rodei o Brasil fazendo prova, e o choro vem, não se engane, a apatia vem. Encontrar um grupo de pessoas - que se tornaram amigos - que passavam e passam pelas mesmas situações foi de grande ajuda nesse caminho.
A vida é isso. Saiba o que quer, esteja pronto para as adversidades, use as armas que te favorecem, tenha fé, e batalhe, muito, até o fim. Hoje posso dar o conforto pra minha família e pro meu futuro filho que sempre sonhei em ter condições de um dia oferecer. Compensa. Encontre sua motivação e siga em frente.