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Thiago Turini, 9º - Fiscal de Tributos Estaduais (SEFAZ-MT) e outros.

Já conhece a história de sucesso de Thiago Tononi Turini? Veja mais depoimentos de alunos do TEC!

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?

Engenheiro Civil (2º) na Prefeitura Municipal de Itapemirim - ES (2019);


Analista da Receita Estadual IV (134º) na Secretária da Fazenda de Santa Catarina (2021)


Fiscal de Tributos (9º - Resultado Preliminar) na Secretária da Fazenda de Mato Grosso (2023);


2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.

Sou formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo e Mestre em Engenharia Estrutural pela mesma instituição.


Meu estudo para concursos começou em novembro de 2018, cerca de 2 meses antes de eu me formar na graduação. Por já ter terminado as disciplinas da faculdade, não ver perspectiva de um bom emprego quando me formasse e pelas minhas experiências nos estágios, vi que a estabilidade que o setor público era o que eu precisava. Dessa forma, foquei nos concursos específicos para engenharia civil.


Após 10 meses de estudos, consegui a aprovação no meu primeiro concurso, em setembro de 2019, como engenheiro de uma prefeitura no interior do Espírito Santo, minha terra natal. Fui nomeado em janeiro de 2020 e tomei posse em fevereiro de 2020 (sim, exatos 1 mês antes da covid-19 começar no Brasil). A vida antes dessa aprovação foi bem complicada, pois precisava conciliar o estudo para concursos com o mestrado (que entrei logo após terminar a graduação) e com algumas formas de ganhar dinheiro, como aulas particulares, projetos de engenharia e motorista de aplicativo. Logo, essa aprovação me ajudou demais, sendo uma virada de chave na minha vida, pois me permitia ter uma qualidade de vida melhor e uma remuneração certa todo mês.


Em 2020, devido a pandemia, foquei em terminar o mestrado e trabalhar na prefeitura de forma remota. O retorno para as atividades presencias somente ocorreu em junho de 2021, tempo suficiente para terminar o mestrado e conhecer como era o trabalho de engenheiro no setor público.


Em março de 2021, logo após defender a minha dissertação e insatisfeito com o meu cargo, comecei a pesquisar sobre outros concursos, dessa vez de formação geral. Foi nessa época que conheci, cargo de Auditor Fiscal de Tributos e a área de Controle, e as respectivas atribuições e remunerações.


Em abril de 2021, após passar um mês decidindo sobre que carreira seguir e qual a melhor forma de estudar, eu comecei a estudar para os fiscos. Foi nessa época que eu aprendi sobre horas líquidas, ciclos de estudos, estudo por questões, planejamento de estudos e, claro, a bater cabeça com as infinitas disciplinas de Direito (que todo engenheiro passa mal quando vê pela primeira vez)


Em outubro de 2021 saiu o primeiro edital que tive condições de disputar, Analista da Receita Estadual IV da SEF-SC. Como a maior parte do peso era em legislação tributária (quase 50% da nota) e já tinha estudado e revisado boa parte das matérias iniciais do ciclo fiscal, decidi por prestar esse concurso. Fiquei em 134º, sendo que eram apenas 58 vagas. Entretanto, tive a sorte do órgão criar mais 100 vagas no cargo logo após a prova e chamaram de primeira 170 pessoas. Desse modo, tive a minha segunda aprovação em um cargo público e a nomeação em SC ocorreu em junho de 2022.


Após a prova de Analista eu fui emendando pós edital em pós edital, fiz SEFAZ-AM (maio/2022), SEF-MG (janeiro/2023 e março/2023), SEFAZ-MT (junho/2023) e ISS-RJ (setembro/2023) praticamente sem descanso. Nessa minha jornada de concurseiro da área fiscal eu só fiquei 3 meses parado, entre maio e julho de 2022, justamente por conta da mudança para SC.


Das provas que prestei, a que eu mais queria era a SEF-MG, pois representava a possibilidade de ficar mais perto do ES. Ela foi a primeira prova da área fiscal que fiquei entre as vagas na objetiva (243º), mas, por conta de a prova discursiva ter sido em data distinta, fui muito nervoso e acabei perdendo pontos preciosos, que me colocaram na posição 562.


A prova da SEFAZ-MT ocorreu 3 semanas após o resultado da discursiva de MG, que me abalou demais emocionalmente. Mas todo concurseiro tem que saber usar as suas derrotas como combustível para as suas vitórias. Vivi o luto por 3 dias e já voltei em revisão de reta final para a prova do MT e, graças à Deus, consegui a minha aprovação para Auditor Fiscal nessa última.


Por fim, como o resultado da discursiva do MT somente iria sair após a prova do ISS RJ, decidi encarar mais esse pós edital. Os meses entre a prova do MT e do RJ foram de exaustão, sendo o pós edital do RJ o de menor qualidade que fiz de todas as provas. O cansaço bateu forte nessa época, após emendar tantas provas, mas até o momento consegui um bom resultado lá, estando em 80º no ONV.


3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?

Para concursos de engenharia foram 10 meses de estudo (novembro/2018 até setembro/2019), já para a área fiscal foram 2 anos e 5 meses de estudos (abril/2021 até setembro/2023).


Como tive que estudar e trabalhar durante toda a minha trajetória, sempre oscilei entre 3 e 4 horas líquidas de estudo por dia durante a semana e 5 e 6 horas líquidas no final de semana, sempre tirando um dia de folga (normalmente o sábado).


4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?

Para mim, a preparação para concursos é baseada em três pilares distintos: estudo teórico, revisão e questões. Ainda, existem dois momentos distintos durante a trajetória. O primeiro é o estudo teórico é o que mais te toma tempo, afinal, é nele que você forma a base na matéria, entende e fixa a lógica da disciplina O segundo é revisão, que começa após algumas semanas após o início da teoria e vai até a sua aprovação.


Entretanto, a revisão só é efetiva quando feita de forma ativa, ou seja, quando você testa os seus conhecimentos antes de ler um resumo ou seus grifos. Esse esforço de buscar na memória a disciplina que você já estudou ajuda demais a reter esse conhecimento. Dessa forma, o TEC foi fundamental para a minha aprovação, pois o estudo por questões foi integralmente feito nele, sendo atualmente a melhor plataforma de questões para concursos no mercado.


5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.

O estudo para concursos é algo pesado e incerto, mas uma frase que sempre ouvi e que vi ocorrer com diversas pessoas é “só é aprovado aquele que não desiste”. Diversas vezes você vai pensar se isso é realmente o que você quer, mas procure lembrar dos motivos que fizeram você tomar essa decisão e monte uma rotina sustentável, pois os maiores aliados do concurseiro são a disciplina e a rotina. Quando você encaixa esses dois, a aprovação se torna uma questão de tempo.