Tainá Santos, 111ª - Analista da Receita Estadual IV (SEF SC)

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
Fui aprovada no cargo de Analista da Receita Estadual IV da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina em 111º lugar, que foi o primeiro concurso que eu fiz e é o cargo que ocupo atualmente.

2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou formada em Fisioterapia e trabalhei na área até tomar a decisão de estudar para concursos.

Percebi que não gostava da minha área de formação e entendi que não importava o quanto eu estivesse disposta a trabalhar, havia temporadas em que a procura pelo meu serviço diminuía muito, o que é normal quando se trabalha como autônoma, que era o meu caso, porém, era algo que me incomodava muito. Assim, por essas razões e influência do meu marido, que já era servidor público, decidi que começaria a estudar.

Comecei focando em concursos para Técnico Administrativo do Poder Judiciário,
mas logo começou a pandemia e não tive a oportunidade de realizar nenhuma prova. Nesse tempo me mantive estudando com constância e disciplina, pois sabia que em algum momento sairia algum edital e eu precisava estar preparada.

Quando o concurso para Analista da Receita Estadual da SEF SC foi autorizado,
acabei mudando o rumo dos meus estudos e comecei a focar na área fiscal, mais especificamente nesse concurso e intensifiquei ainda mais minha preparação. Acabei deixando de fazer o concurso do TJ SC, para o qual tinha me inscrito e a prova seria realizada uma semana antes da prova da SEF, pois sabia que se não conseguisse passar no da SEF SC, em breve poderia ter outra oportunidade para fazer o TJ SC, mas o contrário, não, já que o último concurso para Analista da Receita Estadual foi realizado na década de 80. Resolvi assumir o risco e no final deu certo.

3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Estudei durante dois anos e meio. Como não trabalhava, em pré-edital estudava cerca de 6 horas líquidas por dia e no pós-edital procurava fazer o máximo possível, conseguia estudar entre 8 e 9 horas.

4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
A resolução de questões foi muito importante para os meus estudos, pois ajudava na fixação do conteúdo, a perceber os pontos fracos e então dar uma atenção maior para esses casos. Fazer várias questões é fundamental, ajuda a conhecer o estilo da banca e ter mais habilidade para o dia da prova, pois o tempo de realização da prova muitas vezes é um fator significante.

Assim, o Tec foi essencial na minha preparação, os filtros disponíveis permitem montar cadernos de questões com facilidade e sem perder tempo, os comentários dos professores e colegas também me ajudaram muito.

5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Acredito que o mais importante é a constância, independentemente de motivação. Terão dias que haverá dificuldade na concentração ou em outro fator, o que exigirá mais esforço por parte do concurseiro, mas se manter na rotina é fundamental.

Depois, entender que abdicar das coisas que gosta de fazer por algum tempo vale a pena. Estudar com intensidade acaba trazendo a aprovação mais perto, e depois dela, todo o seu tempo livre poderá ser usado para as atividades de lazer.