Stefano Holsbach, 4ª (AC) - Técnico Legislativo (CMSJC - 2022)

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?

• Técnico Legislativo Câmara Municipal de São José dos Campos 2022 - 4º lugar;
• Auditor Federal de Controle Externo TCU - 139º lugar AC;
• Auditor de finanças e controle CGU (aprovado nas objetivas em 18º lugar);
• Auditor fiscal do tesouro estadual Sefaz/PE (359º lista geral);
• Fiscal de tributos estaduais Sefaz/MT (aprovado nas objetivas em 22º lista geral);
• Controlador Interno CM Taubaté (aprovado em 2º lugar).

2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou engenheiro mecânico formado pela USP   São Carlos. O início da minha carreira foi na iniciativa privada, tendo atuado por cerca de 3,5 anos (contando tempo de estágio). Na última empresa onde trabalhei, tinha um bom salário (mas nada comparado à remuneração de auditor). Porém, a rotina de trabalho era extenuante (era comum trabalhar até as 10 da noite e até mesmo em alguns fds). Quando a empresa perdeu um negócio importante no início de 2021, minha área foi fechada e eu fui demitido. Sendo assim, havia 3 pontos importantes em termos mais pessoais que tornavam a carreira pública atrativa: remuneração, qualidade de vida e estabilidade. Como tinha facilidade com exatas e também por ser engenheiro, o cargo que mais fazia sentido seria o de auditor (fiscal ou controle). Decidi estudar para a área de controle inicialmente pois me senti mais atraído pelo tipo de trabalho (focado em ajudar o setor público a ser mais eficiente de modo a maximizar a entrega de serviços públicos para a população). Por sorte, o edital do TCU estava próximo, mas não tão próximo a ponto de eu não ter chance por começar muito tarde. Me dediquei ao máximo, principalmente no pós edital e, no fim, deu tudo certo.

3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Iniciei meus estudos no segundo trimestre de 2021 (cerca de 9 meses antes da publicação do edital). Na época, estava desempregado, o que me permitiu ter foco exclusivo nos estudos. Em pré edital, não contava horas e também não estudei do jeito mais certo, mas creio que fazia pelo menos 30 horas semanais. No pós edital, comecei a usar o tec e a seguir o plano de estudos de uma consultoria. Foi um divisor de águas. Entre a publicação do edital e a prova objetiva do tcu, devo ter feito em média 35 horas líquidas. Depois do concurso do tcu, voltei a estudar em setembro de 2022 e segui até agosto de 2023 (já focado na área fiscal). No pós edital do Sefaz/mt, período em que mais estudei e já era servidor na câmara de sjc, fiz 35 horas líquidas em média (foi a época mais puxada como concurseiro)

4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
Eu creio que não teria a menor chance de aprovação sem fazer questões, principalmente as questões que envolvem direito, pois não sou da área. Antes de conhecer o Tec, eu fazia questões em outro banco e ficava com a sensação de não fixar os conteúdos. Quando comecei a usar o Tec, meu rendimento aumentou absurdamente. Comecei a fazer as listas cuidando do tempo. Assinala todas as questões e depois respondia todas de uma vez. No fim das resoluções, voltava nas questões que marcava como favoritas e também nas erradas. Olhava o comentário do professor, comentários dos colegas e revia a lei seca ou outro ponto teórico e fazia minhas anotações. Algumas semanas depois, fazia caderno de erradas e de favoritas e respondia novamente. Também analisava o percentual de acertos, de modo a não ficar preso em questões muito difíceis (e que na prova real ficaria num percentual de acertos na margem do chute) ou em que houvesse uma grande polêmica da banca (especialmente questões de português da fgv, não perdia tempo)

5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Tive momentos de altos e baixos durante o estudo pra concurso. No pré-edital, tive toda tranquilidade pra estudar. Pra mim fez muita diferença fazer consultoria (principalmente por conta das listas prontas do Tec), então recomendo para quem puder e sentir necessidade (há um guia de baixo custo no mercado que é muito bom e é uma alternativa para quem não pode pagar pela consultoria).

No meio do pós-edital, minha mãe foi diagnosticada com uma doença séria e precisei dividir as atenções entre os estudos e o cuidado com ela. Cheguei a cogitar desistir de estudar naquela época, mas acabei optando por fazer o que era possível. Graças a Deus, deu certo. Então fica o recado: não desista mesmo se as condições forem as piores possíveis. Uma hora a aprovação vai chegar, faça sempre o melhor que puder.