Rodrigo Signoretti, 19º - Auditor-Fiscal da Receita Estadual - Gestão Tributária (SEF/SC)

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?

- 2010 - Auxiliar da Fiscalização Financeira II (1º lugar - TCESP - Regional de Araras)
- 2018 - Auditor-Fiscal da Receita Estadual da SEF/SC (19º lugar - Área: Gestão Tributária)

2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.

Sou formado em "Licenciatura em Educação Física" pela UNESP de Bauru/SP, curso que concluí as matérias no final de 2009 (peguei o diploma somente em agosto de 2011). Antes mesmo de me formar, já pensava em estudar para concursos, pois meus irmãos mais velhos já tinham sido aprovados em ótimos cargos. 

No início de fevereiro de 2010, com a orientação do meu irmão Thiago, comecei a estudar para concursos, mirando cargos de nível médio. Com mais ou menos 2 meses de estudo, prestei o concurso da ALESP, no qual fiquei na lista de classificados, mas longe das vagas. Após mais 1 mês e meio, prestei a prova de Auxiliar da Fiscalização Financeira II (TCESP), alcançando minha primeira aprovação, em 1º lugar para Regional de Araras/SP, minha cidade natal.

Com a aprovação no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, veio a acomodação e parei de estudar. Entre 2012 e 2017, tentei várias vezes voltar, mas sempre tinha uma desculpa. Estudava por uma ou duas semanas e já abandonava o projeto.

Arrastei essa história até março/abril 2018, quando os boatos de que sairia o concurso de AFRE/SC começaram a ficar fortes. Ainda assim, relutava em voltar a estudar. A área fiscal passava por uma grande seca, e havia muitos concurseiros bons só esperando por uma oportunidade dessas. Eu teria que tirar "leite de pedra", até porque estava enferrujado e tinha perdido boa parte da minha base de estudos durante os anos anteriores. Mas, estimulado por um amigo, o Renato, resolvi tentar a sorte, pois estava muito insatisfeito com o TCESP. 

Após ponderar vários fatores, decidi pedir exoneração do cargo que ocupava e focar novamente nos estudos. Em 16 de julho de 2018, voltei a estudar, baseando-me na resolução massiva de questões (para isso, o TEC não tem igual). O edital saiu em setembro, com provas previstas para 17 e 18 de novembro. Deram 3 opções de área: Auditoria, Gestão Tributária e TI. O tempo era bem curto, então resolvi arriscar: fui de GT, pois tinha menos vagas e achava que o fato de ser uma área mais centrada em "Direito" afastaria os concurseiros fiscais "raiz" (dos 28 aprovados nesta área, 26 são formados em Direito). Foi uma maneira de tentar "eliminar" alguns concorrentes com formações diversas, como engenheiros e afins. Pode soar estranho em um primeiro momento, mas ter menos vagas geralmente afasta muita gente. Além disso tudo, havia matérias repetidas para as P1 e P3 de Gestão, ou seja, eu teria que focar em menos matérias em comparação com a área de Auditoria (TI nem cogitei).

Fiz 84% da pontuação total, o que me deixou no Cadastro Reserva em 19º lugar (15 vagas diretas). Fui nomeado em 23/05/2022.

Cabe registrar que ainda cheguei a prestar o concurso do ISS/GRU em 2019, mas fiquei longe das vagas.

3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?

Não sei qual seria a melhor forma de mensurar isso, mas, considerando apenas os dias efetivos de estudo, diria algo em torno de 11 meses entre 2010 e 2018 (por volta de 1.000 a 1.200 horas líquidas). No caso específico do concurso da SEF/SC, estudei por 4 meses (16 de julho a 17 de novembro), média de 7 horas líquidas diárias. Em regra, eu não estudava nos finais de semana. Cabe mencionar que, desde o segundo semestre de 2017, eu comentava algumas questões para o TEC, principalmente relacionadas às Legislações Profissionais. Com certeza isso me ajudou muito. Mesmo que muitas vezes não tinham relação com matérias da área fiscal, criam uma casca para as diversas pegadinhas das Bancas. 

4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?

Não tenho dúvida alguma de que essa é a parte mais importante da preparação, e aqui o TEC cai como uma luva. Eu conheço bem a ferramenta e posso garantir: o sistema é disparado a melhor opção para quem quer passar de "concurseiro" a "concursado".

5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.

O único conselho que tenho aos demais colegas é o seguinte: tenha o TEC como seu melhor amigo durante a caminhada. Use e abuse dessa ferramenta. Posso garantir que o time TEC é muito bom no que faz. Eu sou prova viva de que o sistema ajuda muito na sua tão sonhada aprovação.

Por fim, gostaria de deixar meus agradecimentos. Aos meus pais, por toda a base que me deram. Sem eles eu simplesmente não seria nada. À minha esposa Marília, que me apoiou/apoia em todas as minhas decisões, sendo peça fundamental na minha vida. Ao meu irmão Thiago, que me deu o "caminho das pedras", ajudando tanto em minhas aprovações quanto na minha vida pessoal. Não sei se algum dia conseguirei compensar tudo o que você fez por mim. Também gostaria de agradecer aos colaboradores do TEC, ao meu irmão Diogo, aos meus sogros e aos diversos amigos que me ajudaram nesta caminhada.