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Renata Porto, 62ª - Auditor de Controle Externo (TCE-PE - 2017) e outros.

Já conhece a história de sucesso de Renata Porto? Veja mais depoimentos de alunos do TEC!

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?

  • Banco do Brasil (Escriturário) - 2011 (44ª)
  • Ministério Público de Pernambuco (Técnico Ministerial) - 2013 (55ª)
  • Assembleia Legislativa de Pernambuco (Agente Legislativo) - 2014 (10ª)
  • Tribunal de Contas de Pernambuco (Auditor Estadual de Controle Externo - Área: Contas Públicas) - 2017 (62ª)


2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou formada em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) desde o ano de 2013 e o estudo para concursos públicos tornou-se um objetivo ainda no ensino médio. A ideia de ocupar um cargo público efetivo, com estabilidade e segurança, sempre me atraiu, bem como a possibilidade de desenvolvimento pessoal seguindo uma carreira. Iniciei meus estudos ainda no início da faculdade, com 20 anos, com pouco (ou nenhum) conhecimento sobre métodos, materiais, áreas de atuação etc. Meu pai foi Gerente do Banco do Brasil e, por conselho dele, decidi me inscrever naquele certame, que ocorreu no ano de 2011, apenas para cadastro de reserva. Assisti, na época, a aulas presenciais de um cursinho local em Recife/PE e, para minha surpresa, consegui me classificar. Fui nomeada alguns meses depois, mas, com pouco tempo, percebi que não me identificava com a área bancária. O ano de 2012 trouxe várias oportunidades em Pernambuco: me recordo de TJPE, TRT-6, TRF-5 e MPPE. Sempre tive um desejo muito forte de permanecer em meu estado natal, pois não me imaginava construindo uma vida longe da minha família. Dos certames acima, me inscrevi para o do TJPE e não tive sucesso. Cheguei a me classificar, mas numa posição bastante longínqua. O resultado dessa experiência fez surgir uma vontade maior de me dedicar aos próximos concursos. Me inscrevi no concurso do MPPE e, dessa vez, estudei melhor, já havia conhecido alguns materiais em PDF específicos para concursos e também percebido a importância do treino diário com questões. Como resultado, consegui me classificar e, após algum tempo, fui nomeada. Já no MPPE, surgiu a notícia de que abriria o concurso da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Como havia acabado de concluir a faculdade, não me sentia segura, e iniciei uma preparação voltada especificamente para este certame focando no cargo que, à época, exigia o nível médio como requisito de escolaridade. Utilizei intensamente materiais em PDF e, cada vez mais, aumentava o ritmo diário de resolução de questões como treino. Eu e meu esposo - na época, namorado - passamos juntos na ALEPE: eu, para o cargo de Agente Legislativo, em 10º lugar, e ele para o cargo de Analista Legislativo - Especialidade: Contabilidade, em 4º, pois já havia concluído duas graduações (Direito e Contabilidade). Ingressei na ALEPE em janeiro de 2015 e me identifiquei bastante com a área do Legislativo. Ainda no final do ano de 2016, surgiram as primeiras notícias de novo concurso para o TCE/PE, que contemplaria vários cargos e, com isso, surgiram cursos e materiais específicos para o certame. Nunca havia estudado para a área de controle, mas desejava muito ingressar no TCE/PE em virtude de uma experiência prévia de estágio que havia sido excelente. Então, iniciei minha preparação, focada exclusivamente no futuro concurso do TCE/PE, precisamente em dezembro de 2016. Precisei estudar diversas disciplinas "do zero", tais como Contabilidade Geral, Contabilidade Pública e Análise de Informações. Me dediquei intensamente por cerca de nove meses - a prova aconteceu no mês de setembro de 2017 - e consegui me classificar, inicialmente, na 52ª posição. Após a interposição de recursos, "caí" para a 62ª posição na classificação final. No ano de 2021, fui, enfim, nomeada para o TCE/PE, onde estou atualmente, lotada na sede, em Recife, e me sinto realizada - sem pretensão, por hora, de prestar novos concursos.


3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Estudei - com alguns períodos de intervalo - do ano de 2011 ao ano de 2018. Como sempre trabalhei e estudei (na época do MPPE, conciliava estágio, faculdade e estudo para concursos; já para a ALEPE, conciliava o trabalho no MPPE, 6h/dia, com o estudo para concursos; e, finalmente, para o TCE/PE, conciliava o trabalho na ALEPE, também 6h/dia, com o estudo para concursos), minha carga horária diária de estudos era em média 5-6h/dia, sempre em salas de estudos. Não costumava estudar muito tempo nos fins de semana, apenas aos sábados, cerca de 4-5h (período da manhã). Aos domingos, não costumava estudar, salvo para a ALEPE e o TCE/PE após a publicação dos respectivos editais.


4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
O TEC foi uma ferramenta decisiva para minha aprovação na ALEPE e no TCE/PE. A ideia de montar cadernos de questões por matéria se encaixou muito bem na minha organização pessoal de estudos. Além de possuir um banco vasto de questões, o layout simples, leve, prático e funcional tornava o estudo por resolução de questões algo agradável, que eu costumava, inclusive, deixar para o final do dia, pois era a etapa que mais gostava e sabia que conseguiria "render bem" mesmo que estivesse cansada da leitura de materiais e da lei seca. Ainda, achava os comentários dos professores excelentes, principalmente aqueles mais objetivos e com redação formatada (grifos, destaques, mudança de cor da fonte para alertar exceções etc), bem como quando continham informações sobre o posicionamento específico das bancas e comparativos com questões semelhantes. Costumava criar e resolver 2-3 cadernos diariamente, de matérias distintas e, nos fins de semana, treinava com a criação de cadernos compostos apenas por questões que havia errado, como forma de revisão. Os filtros de questões também eram muito úteis e versáteis: lembro de utilizá-los de inúmeras formas (filtro por região, por órgão, por cargo, por ano, por matéria, por banca). Recomendo demais a assinatura e o uso do TEC como importante aliado de estudos.


5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Acredito que não há "receita de bolo" como caminho certo para a aprovação, mas, sem dúvidas, há muito em comum em todas as trajetórias de sucesso. Dedicação intensa, paciência, rotina regrada e equilibrada, quadro de horário semanal com uma divisão proveitosa de matérias, priorizar aquelas que possuem mais "peso" nas provas, conforme a área escolhida, muita resolução de questões objetivas, leitura de lei seca e jurisprudência sistematizada, revisões periódicas e uso de bons materiais teóricos certamente são pilares de um estudo estratégico e eficiente. E, claro, estudar com esperança e vontade sincera de vencer. Pessoalmente, oscilei bastante entre áreas de concursos, mas não acredito que "perdi" com isso. Sempre foi prioritário em minha vida permanecer no meu estado e, por isso, certames em Pernambuco eram os mais valiosos. Nunca acreditei em frases deterministas como "ninguém passa com menos de X anos de estudos" ou "com menos de Y horas/dia de estudo". Fiz tudo o que estava ao meu alcance em cada certame, buscando, ao máximo, estar concentrada naquele fim. Nada me impediu de tentar, verdadeiramente e com esforço, aquilo que eu desejava alcançar. Persista com a mesma intensidade que sonha ocupar um cargo público. Se for o objetivo de sua vida, como era o meu, todo o esforço será recompensado com a nomeação, e os sacrifícios - sim, são muitos e inevitáveis - serão lembrados com gratidão. :)