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Renata Saliba, 3ª - Fiscal de Tributos Estaduais (SEFAZ-MT) e outros.

Já conhece a história de sucesso de Renata Aubin Dias Saliba? Veja mais depoimentos de alunos do TEC!

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
Fiscal de Tributos Estaduais - SEFAZ MT (3º lugar) - 2023
Auditor Fiscal SEF-MG - Auditoria e Fiscalização (99ª lugar) - 2023
Analista Processo Legislativo - Senado Federal (134º lugar) - 2022
Farmacêutico - CRF-ES (5º lugar) - 2019


2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Meu nome é Renata Aubin Dias Saliba, sou Formada em Farmácia-Bioquímica, com mestrado e doutorado na área. Fui proprietária de farmácia por 22 anos e professora de pós graduação por mais de 10 anos.


Apesar de gostar muito da área e a ter a minha própria farmácia ter sido um sonho realizado, o comércio é cansativo, exigindo trabalho incessante, de segunda a segunda. Buscava melhorar a qualidade de vida e ter mais tempo para a minha família.


Assim, meu marido, que é servidor público federal, me incentivou a começar a estudar para concurso. Planejei os estudos para médio/longo prazo, pois sabia que, em função da minha formação, teria de estudar com afinco para aprender literalmente todas as matérias do zero, o que demandaria controlar a ansiedade, ter muita persistência e resiliência.


No segundo semestre de 2017, iniciei os estudos para o cargo de Auditor Fiscal do Trabalho. Nessa época estava tendo pouquíssimos concursos, e esse concurso tinha previsão de autorização até 2018, o que não ocorreu. Em 2018 além do trabalho e estudos para AFT, fiz as etapas do Concurso da ABIN (Oficial de Inteligência), que perdurou por todo ano, ficando ao final no Cadastro Reserva.


Em 2019 parei os estudos, pois não foi possível conciliar com os novos projetos da farmácia. Retomei os estudos em 2020 com foco para o concurso do Senado Federal, visto que concurso para AFT não estava mais no radar e não havia outros concursos para se fazer. Estudei o ano todo para o Senado, mas em função da pandemia, ao fim do ano, a comissão foi desfeita e o concurso cancelado. Foi bem frustrante, porque novamente teria que migrar de área. Tinha a sensação de estar “enxugando gelo”.


Assim, no início de 2021 eu decidi migrar para área fiscal, apesar de todas as minhas ressalvas em relação a área de exatas e contabilidade, já que sou da área da saúde. Estudei para área fiscal até início de junho de 2023. Nesse período fiz 4 concursos na área fiscal, o primeiro foi para Auditor Fiscal do SEFAZ-ES, fazendo 65% da prova, ficando fora do corte para segunda etapa. Entretanto, essa prova foi fundamental para observar meus pontos fracos e o que precisava melhorar, bem como a importância de estudar jurisprudência. Ao fim de 2021 eu fiz o Concurso de Analista IV da SEFAZ-SC, ficando no cadastro reserva.


Em 2022 continuei os estudos para área fiscal, mas quando saiu o Edital de Analista Processo Legislativo do Senado Federal, apesar de ser basicamente para cadastro reserva, resolvi estudar para esse certame. Foi uma estratégia arriscada, mas o concurso do Senado era de meu interesse muito antes de migrar para área fiscal. Após a prova do Senado, retomei os estudos para o concurso de Auditor Fiscal da SEF-MG-Auditoria e Fiscalização, faltando 2 meses para prova objetiva. No Senado, subi 175 posições, ficando no CR em 134º, por gabaritar as duas discursivas. No concurso da SEF-MG fui classificada para segunda etapa e aprovada em 99º lugar, sendo também a discursiva, etapa fundamental para me colocar dentro das vagas imediatas. Após o concurso de Minas, estudei para Fiscal de Tributos Estaduais de MT, que foi a minha última prova, aprovada em 3º lugar.


3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Estudei no total, 5 anos. Por mais de 3 anos, conciliei o trabalho com os estudos e após a venda da farmácia, fiquei aproximadamente 1 ano e 8 meses, estudando exclusivamente para concursos.


No período que conciliei trabalho e estudo, fazia 30-35 horas líquidas por semana, mas quando passei a me dedicar só aos estudos, fazia, em pré-edital, 8 horas líquidas diárias e, em pós-edital, em torno de 10 horas líquidas diárias.


4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o TEC te ajudou nessa tarefa?
A resolução de exercícios é imprescindível para a jornada de concurso. Somente realizando muitos exercícios conseguimos avaliar o nosso desempenho para ir realizando os ajustes, bem como observamos qual a tendência atual de cobrança de cada banca, além de ajudar a fixar e revisar as matérias. Eu fazia todas as questões dos PDFs, revisava periodicamente as questões que errava, além disso usava o TEC para fazer questões atualizadas e inéditas. Também estudei jurisprudência por questões. Ao longo dos 5 anos, fiz em torno de 120 mil questões.


O TEC é uma ferramenta relevante no estudo para concursos e foi fundamental para as minhas aprovações. Usei muito na minha fase avançada para treinamento e revisão de conteúdo em pós-edital. A ferramenta é de fácil utilização, os comentários dos professores e dos fóruns são excelentes, auxiliando muito o nosso aprendizado. A estratégia de resolução de questões é essencial na jornada dos concursos. Agradecimento especial a toda equipe do TEC!


5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Acho importante ressaltar que não existe uma fórmula milagrosa, um método único e específico de estudos que funcione. Na verdade, a partir do momento que vamos avançando nos estudos, vamos aprendendo o que funciona e o que não dá resultado e isso varia para cada aluno. A troca de experiências é importante, mas no final, cada aluno acaba criando o seu método e adaptando o que funciona melhor. Além disso, o tempo de estudo também é relativo, quem tem mais base, precisa estudar menos, quem tem que começar do zero em todas matérias, como foi o meu caso, precisa estudar mais horas para poder alcançar aqueles que já estão bem avançados.


Além disso, o estudo para concursos demanda paciência, disciplina e persistência. Em regra, é um planejamento de médio prazo. Ao longo do caminho, vamos cair, mas precisamos levantar e continuar. E o mais importante: a cada prova que fizer, analise o que errou, o que precisa melhorar e o número de acertos dos seus concorrentes em cada matéria, de modo a apurar onde estão os seus pontos fracos, reorganizando seus estudos constantemente.


Todo concurso realizado, mesmo que em áreas distintas, propicia uma bagagem de conhecimento que vai se acumulando e que, por via indireta, ajuda a resolver as questões de provas futuras.


Por fim, não fique vidrado no “concurso dos sonhos”. Muitas vezes não somos nós que escolhemos o concurso e sim o concurso que nos escolhe. Precisamos estar estudando e preparados, porque muitas vezes aparece um concurso que nos interessa e que nem estava no “radar” inicial, mas na hora de fazer a prova, você percebe que ela foi feita para você e sua hora chega. O importante é não desistir!