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Patrícia Lisboa, 1ª - Auditor Interno (ALESP)

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1. Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
A aprovação para auditor interno da ALESP foi a minha primeira. Já havia batido na trave no TCE-SC (fiquei de fora do cadastro de reserva por menos de 1 ponto, eu acho) e também no TCE-AM (fui classificada na objetiva, mas não pude fazer a discursiva, pois quebrei o pulso 3 dias antes).


2. Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou administradora. Sempre segui a carreira de magistério. Era professora de inglês desde os 19 anos e, depois de fazer graduação e mestrado em Administração, também lecionei em graduação e pós. Quando estava terminando as disciplinas de doutorado, tive um problema de saúde e precisei abandonar o trabalho. Aquela situação de imensa vulnerabilidade me fez repensar toda minha carreira. Pensei: “se eu fosse servidora, como meus pais, o que aconteceria comigo financeiramente por ter um problema de saúde? Nada.” Então comecei a estudar, rapidamente me apaixonei pela área de Controle e decidi que só pararia de estudar depois de aprovada no cargo e no órgão que eu realizasse. Sou muito privilegiada por ter tido apoio financeiro dos meus pais pra dar essa volta por cima, sei que muita gente, na mesma situação, poderia tido um desfecho bem triste.


3. Há quanto tempo estuda para concursos?
Eu me lembro exatamente do dia em que comecei a estudar. Era dia 12 de junho de 2018, eu estava totalmente perdida, sem saber o que faria da minha vida depois de ter perdido meu trabalho e toda minha renda. Vi um anúncio de um concurso e me veio a luz de que essa seria a saída daquela situação. Na hora, vislumbrei que o que viria pela frente poderia ser melhor do que eu havia conquistado até então. Foram 3 anos e quase 11 meses até a prova em que fui aprovada.


4. Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o TEC te ajudou nessa tarefa?
A vida do concurseiro muda quando percebe que é fazendo questões que se passa em prova, né? rsrs. Resolver questões é absolutamente fundamental, independentemente da prova, do nível, da área. Nunca fiz questões com muita pressa, isso não funciona pra mim. Eu tento fazer cada uma pensando na resposta, no porquê de a alternativa estar correta e as demais estarem erradas. Se a gente não procura fechar todas as arestas, pode se deparar na prova exatamente com aquela parte do conteúdo que deixou passar.


Especificamente para a prova da ALESP, a minha preparação (que começou após o TCE-SC e durou menos de 2 meses) foi quase exclusivamente baseada no guia que o TEC Concursos fez para o meu cargo. Claro que também li leis secas, revisei pelo anki e assisti a algumas videoaulas (principalmente em momentos de tarefas de casa, refeições e tal), mas, seguramente, diria que mais de 80% do tempo foi resolvendo as questões do guia.


5. Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
São infinitas lições que a gente aprende (se estiver aberto pra isso) nessa jornada tão difícil. Quando a gente chega do lado de cá, a sensação é de tirar um peso gigante das costas, de até respirar melhor rs. Isso sem contar a emoção de ver o orgulho nos olhos dos nossos pais e, no meu caso, também das minhas filhas.


Um recado que quero dar é pra você não deixar de fazer as provas que queira quando já estiver competitivo. Não fui fazer CGU e por pouco não fiz ALESP, por estar sentindo muito o baque de SC e já insegura pra gastar tanto em viagens “em vão”. Decidi ir literalmente na véspera, porque senti que poderia me arrepender se não fosse fazer algo que poderia mudar minha vida e me dar a oportunidade de recomeçar. Como nem comprei passagem, precisei ir de carro (meu pai foi comigo pra eu não me cansar tanto). Outro recado é pra tomar cuidado com as pessoas a quem chamo de “cavaleiros do apocalipse” rs e acreditar que seu esforço vai ser recompensado em algum momento. Saí da prova pensando que não teria minha discursiva corrigida, mesmo tendo feito mais de 90%, já que muitos diziam que, se não fizer mais de 95% na Vunesp, nem no jogo você está. Bom, eu estava, e em 2º lugar, que se transformou em 1º após a discursiva (que é o recado seguinte, não deixe discursiva pra última hora, sempre treine). O último e, talvez o mais importante, é: cerque-se dos colegas que são parceiros, que torcem por você. Há vários nesse nosso mundo concurseiro; a caminhada vai ficar muito melhor com eles, a quem sou muito grata.