1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
Fiz minha primeira prova em 2013, quando ainda era graduando (sem grandes expectativas de aprovação), para perito do Ministério Público da União, e fui aprovado graças a uma boa nota na prova discursiva. Enquanto concluía a graduação e aguardava a nomeação, continuei focado em cargos específicos da minha área e consegui aprovação para engenheiro da UFPI (9º lugar) e da Caixa Econômica Federal (12º lugar). Além desses, passei para auditor de controle interno do município de São Luís (1º lugar), auditor de controle externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (18º lugar) e, recentemente, para Auditor Fiscal do Trabalho (539º lugar).
2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou engenheiro civil pela UFPI, tenho 32 anos, moro em Teresina-PI, tenho uma esposa linda e um cachorrinho folgado. Minha primeira nomeação foi para a cidade de Manaus, onde trabalhei por dois anos na Procuradoria da República do Amazonas. Após essa passagem, tive a oportunidade de voltar para minha terra para assumir o cargo de perito do Ministério Público do Trabalho. Lá, conheci de perto a luta pelo trabalho decente no Brasil e resolvi me especializar em engenharia de segurança do trabalho para atuar diretamente nas investigações.
A essa altura, já me encontrava realizado na carreira e tinha pendurado as chuteiras das provas. Foi quando surgiu a autorização para o concurso de Auditor Fiscal do Trabalho e enxerguei uma oportunidade de entrar nesta instituição que eu tanto admirava. Resolvi tentar uma vaga.
3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Voltei aos estudos assim que saiu a autorização, cerca de um ano antes da prova. Nesse período, só pude dedicar cerca de 3 horas por dia aos estudos durante a semana e, no máximo, 5 horas nos fins de semana e feriados. Isso porque eu tinha como regra não estudar cansado e evitar metas inalcançáveis. Também porque não abri mão de jogar meu tênis (sou escravo desse esporte) e de manter minha vida social.
Já que meu tempo de estudo não era farto, não pude me dar ao luxo de passar pelo edital minuciosamente, com videoaulas e PDFs prolixos. Em vez disso, foquei totalmente no estudo por meio da resolução de questões, aliada a rápidas leituras dinâmicas nos textos e resumos.
4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o TEC te ajudou nessa tarefa?
Neste aspecto, o TEC me ajudou muito, principalmente por fornecer comentários que esclareciam imediatamente as dúvidas sobre as questões que eu errava. Poder levar as questões a qualquer lugar no celular também foi um trunfo que aproveitei bem: sempre que sobrava um tempo, eu estava fazendo questões.
5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais
O recado que deixo aos colegas é que aproveitem, sintam-se bem e sejam felizes durante o processo de preparação. Aproveitem a sensação de ir dormir com a meta do dia cumprida, de ver seus acertos aumentando, de ver o edital sendo conquistado assunto por assunto e de ver seu sonho se aproximando. A aprovação de vocês certamente chegará ainda mais rápido se conseguirem respirar e contemplar a paisagem durante a caminhada.
Deixo minha torcida especial aos que, como eu, vêm de família pobre e que mudarão de vida estudando.
Boa sorte, colegas!