Nathalia Freitas, 3ª - Técnico Ministerial (MPE TO - 2024) e outros.

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
Fui aprovada nos seguintes cargos:

• Assistente em administração - UFT (29ª colocação);
• Contador - UFNT (3ª colocação);
• Técnico Ministerial Especializado em Contabilidade - MPTO (3ª colocação);
• Contador - TJ TO (32ª colocação);
• Auditor de Controle Externo/Contabilidade - TCM-PA (52ª colocação).

Fui nomeada nos três primeiros e, atualmente, estou no MP-TO.

2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou graduada em Ciências Contábeis desde 2016. Decidi estudar para concursos cerca de um ano após concluir a graduação. Inicialmente, não me sentia confiante para prestar provas na minha área de formação, então optei por concursos de nível médio na área administrativa. Após mais de um ano de estudos, fiz minha primeira prova para o IFTO e fui reprovada. Quase desisti, porém, como haveria uma prova semelhante no mês seguinte em meu estado, resolvi tentar mais uma vez. Fui aprovada no cadastro de reserva da UFT e nomeada dois anos depois.

Nesse período entre classificação e posse, comecei a estudar para minha área de formação, realizando provas para fiscos municipais e estaduais. Quando fui nomeada na UFT, meu tempo para estudar reduziu significativamente, pois passei a trabalhar em outra cidade. Para conciliar os estudos e a nova rotina, decidi focar em concursos com menos matérias, como o de Contador para o TJ TO. Cheguei a realizar provas em outros estados, especialmente na área fiscal, mas percebi que a questão territorial era muito relevante para mim. Desde então, tenho prestado concursos somente no Tocantins.

Em 2023, fui aprovada para Contador da UFNT e Técnico Contábil Especializado do MP. Optei pelo MP e estou lotada em Palmas. Continuo estudando para o cargo de analista, preferindo provas realizadas no estado.

3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Estudo para concursos desde janeiro de 2018. Tive várias fases durante a preparação. No início, estudava três horas por dia e obtive minha primeira aprovação. Fiquei um ano sem trabalhar, período em que me dedicava cerca de seis horas líquidas de estudo por dia.

4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
A resolução de questões é fundamental, tanto quanto o estudo da teoria. No começo, eu só respondia às questões do final dos PDFs, sempre após a leitura do material. Com o tempo, percebi que essas questões não serviam para mensurar meu desempenho, mas apenas para entender o que havia acabado de ler. Conheci o TEC Concursos através de um guia de estudos para a área fiscal. As questões eram separadas por assunto e banca, permitindo identificar quais tópicos eu errava mais. Esse filtro ajudou a focar nos assuntos em que eu tinha mais dificuldade, aumentando meu percentual de acertos. Inclusive, o TEC nos dá a opção de criar um caderno somente com as questões que erramos, isso faz uma grande diferença, poupa muito tempo. Acredito que esse foco nas dificuldades elevou bastante meu desempenho geral, pois geralmente um assunto específico prejudica o rendimento total quando não é bem compreendido. 

5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Não desistam e sejam pacientes. O ponto mais difícil da minha preparação foi após minha primeira reprovação, quando pensei seriamente em desistir. Decidi tentar mais uma vez e fui aprovada no mês seguinte. Insistam, tenham constância e aprendam a ter disciplina. Às vezes, a aprovação pode demorar, mas lembrem-se de que o tempo vai passar de qualquer maneira. Façam muitas questões, pois elas servem não só para mensurar o desempenho, mas também como uma forma eficaz de revisar o conteúdo e identificar dificuldades em cada disciplina.