Murillo Lopes, 202º - Agente da Fiscalização (TCE SP - 2017) e outros.

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?

Aprovado e nomeado nos seguintes cargos:

• Agente da Fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo – Posição: 202 (Capital – Ampla Concorrência)
• Técnico Tributário da Receita Estadual do Estado do Rio Grande do Sul – Posição: 198 (Ampla Concorrência)

2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos?
Meu nome é Murillo. Atualmente, tenho 32 anos. Tenho formação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Formei-me na graduação em 2014 com 22 anos. A vontade de tomar posse em um cargo público surgiu ainda na Faculdade. Prestei a OAB ainda no comecinho de 2014, no 8º período da Faculdade, portanto, antes de formar. Até esse momento não sabia para qual rumo seguir: se queria advogar ou prestar concurso público (ou até mesmo os 2 rsrs). Desse modo, concentrei-me em primeiro passar na OAB para depois decidir qual rumo eu tomaria. Graças a Deus, consegui passar na OAB de primeira. Naquele momento, estagiava em um jurídico de uma empresa e vivenciava as dificuldades que os trabalhadores daquele setor enfrentavam no dia a dia (Baixos salários, baixas expectativas de ascensão dentro da empresa e cobrança ao extremo). Nesse mesmo contexto, não me via advogando para outros escritórios de advocacia, já que não era o meu perfil e não possuía um grande networking no meio advocatício (advogados, não raramente, são extrospectivos e comunicativos, habilidades para as quais necessito aperfeiçoar rs). Feita a escolha para o serviço público, ainda necessitava tomar duas decisões: se me dedicaria exclusivamente para os estudos e para qual área estudar. A primeira decisão foi a mais complicada de ser tomada, uma vez que, tendo a ajuda dos pais, viveria única e exclusivamente para os estudos, o que, no meu pensamento, poderia adiantar o tempo para a aprovação. Em outro ponto, causaria uma enorme pressão interna mental para a aprovação. De todo modo, optei por esse caminho. Penso que talvez não tenha sido a melhor opção. A partir de um certo momento, não são necessárias tantas horas de estudos para lapidar o conhecimento já adquirido. O estudo “brutal” é necessário para pegar uma base e no pós-edital. O melhor dos mundos seria trabalhar pouco, ganhar um dinheirinho para a sobrevivência e estudar parte considerável do dia. Em relação a escolha do cargo, fiz uma escolha um tanto diferente dos formados em Direito. Escolhi estudar para a área fiscal. É uma escolha um pouco estranha porque teria que estudar outras matérias (contabilidade, exatas, tecnologia da informação). Além do mais, concorreria com graduados de outras áreas (engenharia, contabilidade, economia, etc). O principal motivo da escolha é que eu estava cansado de todo meio jurídico (e as andanças pelo fórum rs), bem como a oportunidade de estudar outras matérias me desafiava. Durante o percurso, fui fazendo concursos também para a área de Controle (TCs e controladorias internas), que é considerada uma área prima da Fiscal (muitas matérias em comum). Ao todo, estudei para concursos por quase 08 anos (2014 até 2021 – ano da nomeação). Foram em torno de 15 concursos realizados em grande parte para as áreas fiscal e de controle. Hoje, sou Agente da Fiscalização do TCE/SP e me considero realizado no mundo dos concursos.

3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Como já dito, estudei durante quase 08 anos para concursos. Sinceramente, estudava praticamente todos os dias em torno de 08 a 10 horas líquidas diárias. No domingo, diminuía o ritmo, até porque ninguém é ferro, né? Rs

4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
A importância é extrema. O TEC Concursos foi fundamental na minha aprovação. Posso me considerar um cliente fiel, porque foram quase 08 anos assinando o sistema de questões rs. Aliás, considero fundamental o seguinte ciclo: leitura da teoria, elaboração de resumos e resolução de questões. Com o tempo, os resumos vão sendo aperfeiçoados de modo que a leitura da teoria se torne algo pontual.

5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais
Posso dizer, com propriedade, que a nomeação e posse no concurso público almejado foi a melhor sensação de minha vida. Espero, de coração, que vocês consigam ter essa sensação. Com muito estudo e um tiquinho de sorte, vocês vão chegar lá. Abraços.