Meu nome é Miguel Vicentini, 33 anos, natural de Recife, PE, bacharel em Matemática pela UFES.
Estudei por cerca de 3,5 anos antes da aprovação na SEF-MG. Iniciei o estudo para concursos na semana em que minha filha, Íris, nasceu, em 2019, e permaneci com foco na Receita Federal até o início de 2022, quando migrei para os concursos estaduais, mas somente após dois meses de edital eu decidi encarar o fisco mineiro.
Com um edital nas mãos, começou a correria: compensar a diferença das matérias da RFB, recuperar o tempo de pós-edital perdido, identificar pontos fortes e fracos, planejar a dedicação a cada matéria etc. No meio desse corre-corre identifiquei um grande problema: eu errava muitas questões dadas como fáceis. Percebi, após mais de dois anos, a diferença que os exercícios fazem na preparação. Isso porque, até o momento, havia me dedicado quase inteiramente ao material teórico, mas isso me tirou a percepção de muitos aspectos importantes: eu estudava todos os tópicos com a mesma dedicação; não havia comparação com os concorrentes, com relação ao que era, de fato, uma questão fácil ou difícil; caía facilmente em pegadinhas manjadas das bancas; e não tomava conhecimento de discussões acerca de assuntos relevantes para a doutrina, jurisprudência ou banca.
Esse foi um grande "divisor de águas" na minha preparação, passei a fazer cada vez mais exercícios no TEC à medida que a prova se aproximava. Mais que isso, acredito que o resultado poderia ter sido ainda melhor se tivesse utilizado mais a plataforma, já que muitas questões que errei na prova da SEF-MG eram semelhantes às de provas anteriores, mas, por insistir em grande carga horária no material teórico, deixei de rever muitos exercícios, o que me custou pontos importantes.
Por outro lado, acredito ter acertado essa medida, entre teoria e questões, na Sefaz-MT. Logo após a segunda fase de MG, emendei o estudo e, como o tempo de pós-edital de MT foi bem menor, decidi priorizar as questões e somente complementar a teoria com alguns resumos. O resultado foi excelente, até o momento (gabarito preliminar), o que indica a eficácia da resolução de exercícios como principal estratégia de estudo para a área fiscal.
Acredito que o TEC tenha feito a grande diferença nessa jornada. Ora pelo banco de questões, ora pelos comentários dos professores e dos colegas, ou ainda, pelas estatísticas, a plataforma proporcionou um ambiente que impulsionou meu resultado. Hoje não consigo imaginar a preparação para concursos sem essa carga intensa de exercícios.
Enfim, após quase 4 anos estudando, mais de 2 anos exclusivamente, o resultado chegou com o sentimento de dever cumprido. Essa aprovação foi o somatório do esforço diário, de infinitos ajustes, de milhares de horas de estudo, de dezenas de milhares de exercícios, de incontáveis nãos aos amigos e à família. Foi também a soma do apoio de minha esposa, Érica, da compreensão da Íris e do suporte de nossas famílias. Sem isso, e sem a vontade de Deus, nada disso teria sido possível.