Olá, meu nome é Marcelo Silva Santana, tenho 31 anos, sou Mestrando em Administração Pública pela Universidade de Brasília (UnB), formado em Engenharia Civil pela mesma instituição e sou Auditor de Controle Externo – Área Auditoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).
Minha decisão por percorrer uma trajetória nos concursos públicos remonta ao ano de 2016. Estava, na época, no último semestre da faculdade, num período bem conturbado para a área da construção civil. Vi que a área pública se apresentava com um horizonte de muito mais oportunidades para mim, com melhores carreiras e melhores remunerações, em comparação ao setor privado. Além do mais, também pesou nessa escolha a qualidade de vida que meus pais (servidores públicos) me proporcionaram por conta dos benefícios do trabalho.
Tendo tomada esta decisão, surgiu o primeiro desafio: a prova de Perito da PCDF, para Engenheiro. Pensei: essa é a minha chance. Estudei que nem um louco, sem técnica de estudo nenhuma (primeiro erro). E quase deu. Tive a discursiva corrigida, mas não atingi o mínimo. Fiquei mal demais depois disso. Mas tomei este tropeço como inspiração. Pensei que, se já no início dos estudos tive perto de passar, era só uma questão de dedicação que uma hora dava certo.
Terminei a faculdade e me matriculei em um cursinho presencial famoso aqui de Brasília (segundo erro). Estudei 2 anos por lá e fui fazendo as provas que surgiam (terceiro erro). Sempre batendo na trave. Em algumas, ficava longe de ter a redação corrigida, outras ficava bem perto. Até que em 2018 surgiu a oportunidade de prestar o concurso da PF para Perito em Engenharia Civil. Passei na objetiva, com a 4ª maior nota na discursiva. Entretanto, infelizmente, uma lesão no tornozelo me tirou do TAF.
Fiquei arrasado, buscando saber o que estava fazendo de errado. Recompus-me e pensei: vou parar de fazer qualquer prova que aparecesse na minha frente e vou seguir firme em uma área. Escolhi a área fiscal por ser a que possuía mais oportunidade à vista. Comecei pela Sefaz-SC. Ainda não tinha terminado o ciclo básico fiscal, por isso não atingi os mínimos. Fui para a Sefaz-RS. Evoluí bastante, consegui tirar os mínimos, mas com colocações muito distantes. Em seguida veio ISS-Guarulhos. Continuei subindo nas posições, mas ainda longe das vagas. Logo depois prestei ISS-Campo Grande e por poucos pontos quase fui para o curso de formação. Ali foi a virada de chave pra mim.
Eu estava numa crescente, mas percebi que meu esforço não estava sendo suficiente e, mesmo implementando técnicas de estudo na minha preparação, sentia que faltava algo. Até, então, estudava muito a teoria, mas deixava as questões um pouco de lado. Após a entrada em uma consultoria, apresentaram-me o TEC Concursos. Foi amor à primeira vista.
A funcionalidade de formar cadernos por temas, salvar as questões como favoritas e gerar cadernos por meio delas, impulsionou e muito meu desempenho. Passei a ficar viciado em resolver questões. A cada intervalo, aproveitava o tempo para matar minhas metas de questões. Quando as errava, buscava nos comentários selecionados dos professores ou nos resumos belíssimos dos alunos (quem nunca se apoiou no Sandro_3, no Silvestre Stalonge ou no Radegondes? Kkkk).
A partir daí, o meu aproveitamento nos estudos cresceu exponencialmente. Surgiu a prova do ISS-São José do Rio Preto. Senti que minha retenção de conteúdo era enormemente maior do que quando apenas relia meus grifos e estudava a teoria. Com isso, consegui ter a redação corrigida. Por pouco não tirei o mínimo na redação, mas aquilo me animou, em tão pouco tempo já consegui subir tanto o nível da minha preparação.
Em seguida, emendei para o pós-edital na Sefaz-DF e, em concomitância, aproveitei para testar minha base na área fiscal na prova do ISS-Uberlândia. Consegui atingir a 14ª colocação em Uberlândia e, ainda, obtive a pontuação para ir para a segunda fase da Sefaz-DF. Nessas provas, o TEC foi essencial principalmente na funcionalidade das questões inéditas, uma vez que as legislações tributárias distrital e municipal não possuíam muitas questões de concursos anteriores para treinamento.
Segui me preparando para a etapa discursiva da Sefaz-DF até o concurso ser suspenso pela pandemia. Então, surgiu a ideia: migrar para a área de controle. Os concursos estavam todos suspensos, mas vi que esta área tinha mais probabilidade de retomar com as provas e percebi que seria uma grande oportunidade estudar com o edital nas mãos e com um bom tempo antes da prova.
Conversei com meu coach à época (Eduardo Frambach) e ele me aconselhou a me dedicar para as provas que estavam por vir realizando o planejamento de pós-edital do TCDF. Foi a melhor decisão que tomamos. Estudei de Agosto de 2020 até Fevereiro de 2021 focado nesta área e comi questão da área de controle com farinha nesse período. As provas retornaram em fevereiro e, para minha maior felicidade, a minha dedicação e a minha abdicação durante a suspensão renderam frutos. Consegui a 27ª colocação, no cargo de Analista de Controle Externo, Área Controle Externo, no TCE-RJ e a 17ª colocação (tendo sido a maior nota na discursiva), no cargo de Auditor de Controle Externo no TCDF.
Ao todo consegui ser nomeado em 5 concursos: Auditor de Controle Externo – Área Auditoria do TCDF, Analista de Controle Externo – Controle Externo do TCE-RJ, Auditor-Fiscal da Receita do Distrito Federal da SEFAZ-DF, Auditor Fiscal Municipal do ISS-Uberlândia e Técnico Tributário da Receita Estadual da SEFAZ-RS. Realizei mais de 50.000 questões pelo TEC e inúmeras horas de revisão por meio dos cadernos de questões favoritas e tenho certeza de que isso foi essencial para minhas aprovações. Se o caminho está difícil para você, não desista, acredite no seu potencial, tenha resiliência que, para quem se esforça o sucesso, é consequência.