1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Meus pais são servidores públicos e grande parte do ciclo de amizades tinha pais servidores públicos. Dessa forma, eu nem conhecia outro caminho que não o serviço público. A iniciativa privada, com seus eventuais prós e contras, só foi se materializar anos depois na minha cabeça.
De forma resumida, quando me formei em Engenharia Elétrica - UnB (2009), eu não tinha conhecimento sobre quais concursos existiam para a minha área. Dessa forma, meu pai tomou as rédeas e me inscreveu em alguns (nem lembro quais). Entre eles, fui aprovado no Metrô-DF e na Infraero, e optei pela última (tomei posse no início de 2010). A partir daí, sosseguei (ainda sem conhecer os possíveis concursos para a minha área) e passei uns dois anos aproveitando. Em 2012, um colega decidiu estudar para Perito da PF e eu embarquei, mas o concurso foi cancelado. Foi quando eu percebi que nem de engenharia eu gostava muito e decidi explorar outras áreas. No início de 2013, um colega apresentou a área econômico-financeira, pela qual eu já tinha curiosidade, e resolvi embarcar, pois estavam previstos 4 grandes concursos naquele ano (STN, EPPGG, Bacen, CVM). Fiz STN sem estudar, só para me forçar a começar. Segui estudando um pouco mais de um mês e me desmotivei. Quando saiu Bacen, me motivei novamente e peguei firme. Fui aprovado e tomei posse no meio de 2014. No Bacen, amadureci bastante em todos os sentidos (o que facilitou demais o que estava por vir). No final de 2022, um colega me alertou sobre o concurso de Consultor do Senado. Não consegui estudar muito, mas tinha bastante conhecimento da área, o que permitiu que eu fizesse uma prova razoável. Aliado a isso, tive muita sorte na discursiva e fiquei em 3°. No final de 2023, como ainda não tinha sido chamado no Senado, resolvi fazer o da Câmara. Tirei férias e dessa vez consegui estudar melhor (era essencial, pois o edital tinha mais novidades para mim). No meio de 2024, saiu o resultado e fiquei em 1° na minha área (tomei posse em agosto).
3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Eu não estabeleço horas de estudo. Eu gosto de pensar da seguinte forma: se eu quero que a coisa aconteça, eu vou dedicar o máximo de tempo que eu conseguir (seja 1h ou 14h). Minha realidade sempre foi diferente da maioria dos outros em termos de tempo. Dessa forma, eu me organizei para estudar de qualquer jeito e em qualquer lugar, sempre deixando claro para mim mesmo que faria o meu máximo, sem me comparar com os outros, mantendo a cabeça tranquila com relação a isso.
4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
De forma resumida, entendo que fazer questões é parte imprescindível do estudo. Pessoalmente, não gosto de um estudo apenas por questões, prefiro iniciar pela teoria. Construída a base com a teoria, a meu ver, as questões trazem dois grandes benefícios, que a manutenção de um estudo só pela teoria não traria (ou traria de forma menos eficiente): grosso modo, i) direcionar ainda mais o estudo para o que tem maior probabilidade de cair (algo já feito em parte na teoria, mas agora com maior precisão, permitindo corrigir a rota); e trazer uma (ou várias) ótica distinta para quem está estudando sobre o mesmo assunto.
Especificamente com relação ao TEC, utilizei-o para os concursos da Câmara e do Senado. Um amigo me apresentou, gostei muito da interface, de as questões serem comentadas por professores e do fato de inserirem questões novas quando houvesse poucas questões de prova sobre o assunto. Especialmente no concurso da Câmara, em que pude aproveitar melhor a plataforma, o TEC me deu a exata noção (ou bem aproximada) do meu nível antes da prova, o que me deu mais confiança do rumo que eu estava tomando.