Olá, tudo bem?
Meu nome é Junki Rodrigo, tenho 24 anos, sou formado em Ciências Contábeis pela Universidade de Sorocaba, cursei MBA pela FIPECAFI e em 2021 decidi cursar Direito pela FADI-Faculdade de Direito de Sorocaba, sou natural de São Paulo e estudo para concursos desde 2015. Minha origem é pobre e minha formação toda foi em escola pública antes de ingressar no nível superior. Retornei para Sorocaba em 2012, onde finalizei meu ensino médio. Eu me interessei pelo concurso público por influência de meus tios avós, Seiko e Jemima, que me deram aulas estruturais desde português e matemática até direito tributário e contabilidade, pois são servidores aposentados da área fiscal, respectivamente, da Receita Federal e da Prefeitura do Município de São Paulo. Minha família me apoiou e apoia para que eu estude, sem eles acredito que não seria possível, sobretudo minha avó, Emília, com quem morei inicialmente. Tenho gratidão por tudo que me ajudaram. Hoje sou Servidor Público Municipal, mas ainda não realizei meu sonho que espero contar aqui quando realizá-lo.
No que se refere aos resultados, no meu primeiro concurso reprovei, possuo muitas não aprovações dentro da vaga e algumas aprovações. Vim contar para vocês, em especial, as que fiquei em primeiro lugar. Lembre-se de que para obter bons resultados, é preciso que haja esforço e maturidade para lidar com reprovações, frustrações, pois aguentar tudo e todos, permanecer forte e resiliente não é fácil.
Na minha curta trajetória até aqui, percebi que eu atingia certo percentual de acertos e ficava na média, não atingindo uma classificação dentro das vagas. Estudava e estudava e não conseguia passar dos 70% e 75% de acertos. Hoje o candidato manter essa média e esperar que seja aprovado é contar com a sorte a depender, claro, do nível da prova e candidatos, porém no que pude perceber para se ter uma segurança razoável, é preciso acertar um percentual elevado.
Em 2016 fiquei em primeiro lugar para Fiscal de Rendas para Prefeitura de Alumínio, banca Vunesp, mas ainda não usava o TEC. Fiz TCE-MG em 2018, viajei 8 horas de ônibus sozinho de SP para BH, eu ainda nem tinha terminado a graduação, mas já aprovado no exame de suficiência no sétimo semestre, decidi fazer o concurso e fiquei na objetiva em 76 (entre os 100 melhores), mas para discursiva cai para 151.
Comecei a usar o TEC e fazer um volume maior de questões e melhorar meu jeito de estudar após isso. Sempre com vistas a fechar o edital. Ter uma ferramenta que organiza em tópicos para você treinar é muito facilitador.
Na sede de algum cargo de nível superior após terminar a graduação de contábeis, saíram os editais de Araçoiaba e de Votorantim em 2020 para contador, mas ficaram suspensos até setembro, onde voltaram a convocar para as provas. Mantive os estudos e a prova de um foi seguida da outra em uma semana. O resultado de Araçoiaba foi em primeiro lugar, fazendo 88% de acertos e em Votorantim fiquei em terceiro lugar com 79% de acertos. Já em 2021, continuei meus estudos e fiz o concurso do CEASA S/A de campinas para contador, tendo 92,5% de acertos junto com mais cinco candidatos, fomos os 5 primeiros com mesma pontuação, mas pelos critérios de desempate fiquei em quinto.
Segui meus estudos, já um pouco desanimado, pois como alguém quase gabaritar a prova e não consegue a aprovação? Os concursos para contador saem com 1 vaga apenas geralmente. Utilizei mais ainda o TEC, cheguei a fazer mil questões até a prova de BURIPREV, fui na força do ódio mesmo, e lá consegui 95% de acertos ficando em primeiro lugar.
A caminhada até a aprovação não é fácil e o concurso público não procura o mais inteligente, mas sim o candidato apto para preencher o cargo ou emprego público. Para mim, a aprovação, materialmente, tem natureza declaratória e não constitutiva, pois você não se torna Auditor, seja de qual carreira for, somente após a posse, pois o profissional já está em você, em modulação, a cada dia de estudos, sendo a prova a oportunidade de se colocar à disposição do serviço público.
Segundo Aristóteles, nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, portanto, não é um ato, mas sim um hábito.
Moral da história: Não desista dos seus sonhos, aprenda a lidar com os erros, pois só erra quem está dentro da sala, portanto você já é vencedor por tentar e buscar uma melhora de vida. Melhorar suas técnicas de estudo, respeitar o edital e seus adversários, diante disso a questão não é ficar em primeiro, mas sim dentro da vaga.
Espero ter contribuído com meu depoimento, desejo a todos bons estudos!