1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Minha história de concurseiro tem muito em comum com a história da maioria daqueles que enxergam no concurso público uma forma de mudar de vida – mas ela tem algumas peculiaridades. Sou formado em Ciência da Computação, com especialização em Inovação Tecnológica (mestrado). Desde que me formei, em 2010, optei por não ingressar no mercado de trabalho da forma convencional. Comecei a prestar serviços e, vez ou outra, prestava algum concurso que aparecia, mas sem manter uma rotina de estudos. Em 2014 fui aprovado em 1º lugar para um concurso da Secretaria de Educação de São Paulo, mas a nomeação só aconteceu no último dia da prorrogação do prazo legal, em 2018. Permaneci no cargo durante quase 3 anos, mas em 2021, no meio da pandemia, meu primeiro filho nasceu e tive que pensar em formas de melhorar a renda, pois a remuneração não era suficiente. Deixei o cargo e voltei a prestar serviços. No início de 2023 comecei a me preocupar com a instabilidade e a incerteza que envolvem esse meio e decidi voltar a prestar concursos – só que dessa vez eu resolvi estudar de fato, com materiais e constância, para buscar a aprovação em algum concurso maior, com remuneração melhor.
Em março de 2023 comecei a estudar com o objetivo de ser aprovado no concurso do TSE, para a área administrativa. No mesmo mês, para corroborar minha decisão, descobri que seria pai pela segunda vez. Foi aí que tive certeza de que precisaria estudar e me dedicar para obter a aprovação em um bom concurso o quanto antes. Continuei estudando para o TSE, mas no segundo semestre de 2023 saiu o edital para o concurso da Câmara de SJC, na área de TI. As matérias não coincidiam com as que eu estava estudando, mas decidi pausar os estudos para o TSE durante um mês (o mês anterior à prova) e me dedicar exclusivamente aos conhecimentos específicos cobrados no concurso da Câmara de SJC – afinal, eu sentia urgência em ser aprovado e o edital do TSE nem havia saído ainda. Nesse período, usei o TEC exaustivamente para resolver o máximo de questões da banca que eu consegui. Minha filha nasceu uma semana antes da prova, mas continuei estudando e resolvendo questões entre uma fralda e outra até a véspera da prova e, graças a Deus, consegui a aprovação. Continuei estudando para o TSE e prestando concursos com conteúdo similar para treinar e ganhar experiência, e em março de 2024 fui aprovado também na CETESB, para o cargo de Técnico Administrativo. Hoje, continuo estudando voltado para a área administrativa de tribunais, que era o plano inicial.
3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Há pouco mais de um ano. Antes disso nunca havia estudado de fato para concursos. Por conta da rotina incerta que tenho em meio ao trabalho e aos filhos (eu ainda não fui nomeado e continuo prestando serviços em home office), não tenho um número fixo de horas de estudo por dia. Acredito que ter uma rotina organizada e certa é muito importante e facilita muito a vida, mas como as circunstâncias não ajudam, tento estudar o máximo possível nos horários livres – há dias em que estudo 30 minutos e outros em que consigo estudar 5 horas, por exemplo. O que eu procuro é estudar sempre.
4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
Eu acredito que resolver questões é fundamental para sedimentar o conhecimento e entender como o conteúdo é cobrado em prova. É resolvendo questões que eu consigo filtrar os tópicos mais importantes das matérias e priorizar aquilo que costuma ser mais cobrado. Os editais sempre são extensos e densos, e as questões são como um mapa: elas mostram os caminhos que normalmente levam à aprovação.
Já tive acesso a outros sistemas de questões, mas o TEC, para mim, é o que melhor funciona. O design do sistema é limpo, agradável e intuitivo e as funcionalidades ajudam muito na organização – a forma como as pastas e os cadernos são armazenados e exibidos, os gráficos de desempenho e a facilidade de criar cadernos de erros são muito úteis. Em suma, o sistema de questões do TEC tem funcionalidades que permitem ao concurseiro se concentrar naquilo que realmente importa: resolver questões.
5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Estudar para concursos não é uma jornada fácil e prazerosa. Ela exige sacrifícios, renúncias, dedicação e determinação – e existe algo na vida que valha a pena e não exija essas coisas? –, mas ela leva a uma recompensa que paga todo o esforço: a aprovação. Persista na busca por seus objetivos, pois é a persistência que transforma o trabalho árduo em resultados, e não espere condições perfeitas para começar a estudar, afinal a vida é cheia de imprevistos e surpresas – o importante é fazer o seu melhor dentro das suas circunstâncias.