Iniciei os estudos para concursos em janeiro de 2016. Ao longo daquele ano, fiz três provas: Anac, Sergipe Gás S/A (Sergas) e Anvisa. Não passei em nenhuma delas. Tive a percepção de que estava abaixo do nível dos demais candidatos e tomei uma decisão: no final de dezembro, pedi demissão do meu emprego para dedicar o ano de 2017 exclusivamente à rotina de estudos. Ao me deparar com todo o dia livre, sabia que precisaria de um norte. Foi então que conheci o TEC Concursos.
Minha principal intenção era centralizar a aprendizagem. A internet é um mundo vasto, e boas pesquisas resultam, sim, na colheita de bons materiais disponibilizados gratuitamente – isso sem falar no YouTube. Mas eu queria algo unificado, onde eu pudesse estudar a teoria e, ali mesmo, resolver questões (àquela altura, estava começando a entender o significado da resolução de exercícios). Como eu já havia decidido que queria focar em provas da área administrativa, tinha em mente quais disciplinas eram prioritárias: Português, RLM, Informática, Administração, Direito Administrativo e Constitucional. E havia ainda outro foco mais específico: a meta era passar no MPU.
Para estudar as matérias que eu precisava dominar, o TEC Concursos me proporcionava todos os meios e instrumentos possíveis. Para quem não está habituado à área do Direito, ler a “lei seca” pode ser um ritual de decoreba. Porque não basta ler e memorizar sem entender, sem contextualizar, sem saber onde e como os examinadores vão cobrar.
Direito Constitucional e Administrativo ficaram inacreditavelmente mais simples e objetivos por meio do conteúdo teórico oferecido pelo TEC. Contabilidade Pública e AFO, que passei a incluir como disciplinas essenciais, tiveram total participação do TEC na minha aprendizagem, desde os princípios básicos à legislação específica. Se, por um lado, eu tinha certa facilidade com Português, foi aqui que eu conheci, do zero, o Manual de Redação da Presidência da República. Depois de muito procurar, finalmente havia encontrado um local que suprisse os itens dos editais para Informática e RLM. Neste ponto, destaco especialmente o conhecimento adquirido em Administração Geral, Gestão de Pessoas e Arquivologia. O andamento dos capítulos em cada caderno, o direcionamento das temáticas e a subdivisão dos tópicos foram primordiais para que eu compreendesse os assuntos de maneira linear. Se você ainda não conhece a parte teórica do TEC, permita-se conhecê-la. Os quadros-resumo, as dicas, a linguagem direta, sem rodeios e sem PDFs, tudo agregado numa plataforma usual, prática e visualmente arejada.
Enquanto 2017 avançava, eu aprendia a importância de treinar questões. E os recursos favorecem: as estatísticas, os comentários dos professores, o chat de debates entre os alunos, os percentuais de erros e acertos, os atalhos dos comandos, a variedade do banco de dados. Foi aqui que eu passei a resolver milhares de questões randomicamente, ao final dos estudos teóricos e, posteriormente, segregando por cada banca à medida que os concursos surgissem. E eles surgiram. Enquanto o MPU não anunciava seu edital, decidi fazer provas que seguissem aquelas mesmas disciplinas. Em agosto, veio o resultado para o Instituto Federal Baiano: 2º lugar. Iniciei 2018 concursado e novamente empregado. Em abril deste ano, veio o resultado para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região: 29º lugar para Técnico e 7º lugar para Analista, ambos na listagem de aprovados no cadastro reserva.
Mas eu aprendi que meta a gente só para de buscar quando alcança. Obrigado, TEC Concursos. Enfim, aprovado para o cargo de Técnico Judiciário do MPU: 4º lugar no Distrito Federal e 7º lugar nacional.