Jéssica Pazeta, 6ª (AC) - Gestor em Políticas Públicas e Gestão Governamental (SEPLAD DF - 2023) e outros.

Meu nome é Jéssica Pazeta, tenho 35 anos, sou mãe de uma criança de 3 anos e moro em uma cidade sem rede de apoio, além do meu marido. Minha jornada nos concursos começou em 2012, motivada pelo sonho de ser EPPGG, porque sempre acreditei no impacto das políticas públicas na vida das pessoas. Sou de uma cidade do interior de Minas Gerais, de uma família humilde, e fui a primeira a fazer faculdade e a segunda a ser aprovada em um concurso público federal.

Em 2014, fui aprovada nos concursos do ICMBio e para agente administrativo da Polícia Federal, cargo que assumi. Trabalhei na Interpol durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro e conheci quase todas as regiões do país. Com isso, acabei me acomodando nos estudos, mas nunca os abandonei totalmente.

Em 2018, incentivada pelo meu marido, retomei os estudos e fui aprovada no concurso para auditor de controle interno da CGE-CE na área de fomento social. Fiz um mês de curso de formação e acreditei que poderia me aposentar dos concursos, mas até hoje chamaram poucos aprovados, e minha vez ainda não chegou. Isso me desmotivou, mas decidi continuar tentando. Ainda em 2018, fiz a prova para administrador da AGU e, para minha surpresa, fui aprovada e nomeada em 2022, cargo que amo e no qual estou atualmente.

Durante essa trajetória, me tornei mãe, e o tempo para estudar, que já era pouco, ficou ainda mais escasso. Foi quando descobri o TEC, o que fez toda a diferença na minha aprovação. Como mãe que trabalha e com um marido também concurseiro, os exercícios direcionados do TEC me permitiram revisar e aprofundar os conteúdos de forma eficiente. O caderno de erros do TEC também foi essencial: refazia várias vezes as questões que errava, o que se tornou um diferencial.

Em 2022, o edital para PPGG-DF foi uma grande oportunidade para realizar meu sonho de ser gestora e trabalhar com políticas públicas. Decidi retomar os estudos, pós- maternidade, um grande desafio. Durante a pandemia, minha família e eu nos mudamos para Minas Gerais para contar com a ajuda dos meus pais com o bebê. Mesmo com as dificuldades — noites mal dormidas e uma rotina intensa de trabalho na PF —, fiz o possível para conciliar. Eu amamentava fazendo questões no TEC, estudava enquanto ele dormia e ouvia videoaulas enquanto passeava com ele.

Não foi fácil, eu ganhei peso e me senti exausta, mas deu certo. Fui aprovada no cargo de gestora em políticas públicas e gestão governamental no GDF, com um salário acima de R$ 23 mil. Contudo, nesse meio tempo, saiu minha nomeação na AGU, um sonho que eu já não esperava.

Tomei posse e comecei a trabalhar na PPGG-DF, mas decidi abrir mão e voltar para a AGU, onde estou atualmente e muito feliz com a minha escolha.