1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
Os concursos para os quais fui nomeado/passei nas vagas são:
Escola de aprendizes de marinheiros - nível médio (excedente);
Universidade Federal de Rio Grande - nível médio (11° NP)
DPE - RS Analista Contador (2° NP)
SEFAZ - RS Técnico Tributário - nível superior (41 ° NP)
TJ - PE Analista Judiciário Contador (1° NP; 8° ampla)
TRE - TO Analista Judiciário Contador (1° NP)
TJDFT - Analista Judiciário Contador (1° NP)
TCE - RJ Técnico de controle externo - nível médio (4° NP; 21° ampla)
SEFAZ - CE Auditor Fiscal (19° NP)
2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou formado em Ciências Contábeis desde 2017. Meu primeiro concurso foi para a Marinha do Brasil, com apenas 17 anos, o qual - depois de um ano de curso de formação - me formei marinheiro (soldado).
Na minha primeira designação depois de formado, trabalhei cerca de um ano e meio na parte de contadoria. Foi nesse período que decidi cursar Contabilidade para me tornar Oficial da Marinha.
Com o passar dos anos, pouco antes de me formar, descobri que não me identificava mais com a carreira militar.
Mesmo prestes a me formar em contabilidade, comecei a prestar uma série de concursos para nível médio, com o objetivo de ir o mais rápido possível para outro órgão e, assim, conseguir ter mais tempo para estudar (a vida militar me demandava demais). Foi dentro desse contexto que passei para a Universidade Federal do Rio Grande, após ser reprovado em diversos concursos.
Tendo conseguido ir relativamente bem para um concurso de nível médio, comecei a estudar para concursos para nível superior antes mesmo de sair da Marinha.
Entre diversas reprovações, passei nas vagas para Analista - Contador do TJ-PE e no cadastro reserva para alguns outros.
Ao garantir aprovação nas vagas em um concurso melhor, comecei a estudar para Auditor Fiscal em dezembro de 2017.
Meu primeiro concurso para Auditor foi para SEFAZ GO. Em seguida fui reprovado nos seguintes concursos: SEFAZ RS, SEFAZ DF, SEFAZ AL, SEFAZ BA, TCE RJ, TCDF, TCE SC, CGU.
3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Comecei a estudar para concursos de nível médio em 2014, quando ainda estava na Marinha. Nesse período, eu estudava durante os plantões na madrugada; quando não estava de plantão estudava à noite em torno de 3 horas e me dedicava mais aos fins de semana.
Quando comecei a trabalhar no Judiciário em 2019, passei a estudar em torno de 5 horas líquidas por dia e aos fins de semana em torno de 6 horas líquidas.
4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
Comecei a usar o TEC em 2017 quando iniciei os estudos para área fiscal. Durante minha preparação, o TEC foi fundamental em basicamente duas coisas: conhecer o perfil da banca e, por meio dos comentários dos professores e alunos, fixar/aprofundar conhecimento nas matérias.
Além disso, sempre criei um caderno de favoritos para cada matéria, permitindo que eu pudesse priorizar, nas semanas que antecedem o concurso, aquilo que eu tinha mais dificuldade.
Afirmo sem medo de errar que o TEC é praticamente unanimidade para aqueles que estudam para fisco/controle.
5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Na minha opinião, o segredo para obter êxito é a constância e a disciplina. Tudo isso pode inclusive compensar sua falta de base no ensino médio/faculdade, como foi o meu caso.