Meu nome é Henrique Zeidan, tenho 32 anos e sou natural de Brasília-DF.
1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
O concurso do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi a minha primeira aprovação dentro das vagas imediatas e fiquei em 3º lugar pré-fase de títulos e em 4º lugar no resultado final geral para o cargo de técnico judiciário para ensino superior. Atualmente, conto com aprovação também no Concurso Nacional Unificado, ainda aguardando o resultado final com as colocações.
2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Ao cursar minha graduação, acabei me interessando e despertando uma paixão muito forte pela parte de macroeconomia e políticas públicas, foi quando então, decidi que para trabalhar com isso eu precisava tornar-me servidor público.
No entanto, eu já tinha uma carreira de quase 10 anos na iniciativa privada, na área de serviços em saúde e trabalhava em uma multinacional em Campinas-SP. De todo modo, eu tinha certeza de que largar aquilo seria o melhor para mim e então decidi sair do meu emprego para poder me dedicar 100% aos estudos. Com isso em mente, eu queria que a minha aprovação fosse o mais rápido possível e, para tanto, eu entendia que concurso é um projeto de longo prazo, então eu não queria gastar mais alguns anos numa carreira na qual eu não me via realizado profissional e pessoalmente, especialmente depois de ter me dedicado por anos à minha graduação, ainda que isso significasse passar por algumas dificuldades as quais eu já havia, de certa forma, superado, como ter meu próprio dinheiro, etc. Não foi uma decisão fácil, porque eu já estava habituado com um certo conforto e uma carreira que havia construído do zero, com muito esforço, por anos a fio e também abdicado de muitas coisas para poder conquistá-la, mas eu entendia que seria um passo para trás, de modo que, depois, eu daria vários passos à frente de uma só vez. Então, eu encarei os meus estudos como se fossem o meu trabalho, portanto a minha obrigação era estudar todos os dias, pelo tempo que eu aguentasse.
3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Foram 2 anos e meio até a aprovação e costumava estudar entre 6h a 8h por dia em pré-edital, todos os dias, sendo 4h a 6h nos finais de semana. Quando tinha edital na praça eu fazia algo em torno de 10h por dia, fora os períodos de estudo mais "leve", apenas revisando, lendo e sem tanto foco, porque precisava respeitar os limites do meu corpo.
4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
Fazer questões é essencial e inegociável, porque a prova é literalmente responder questões. É uma maneira de treinar o dia da prova e aprofundar seus conhecimentos, pois sempre aprendemos coisas novas ou reforçamos algo já aprendido por meio da resolução de questões. Sendo assim, o Tec foi fundamental, pois foi a ferramenta que sempre me possibilitou separar e preparar os diversos cadernos de questões que eu precisava a cada nova prova, com um excelente sistema de filtro de questões para que eu não perdesse tempo e foi também a mesma ferramenta que um amigo, servidor do Tribunal de Contas do DF, havia utilizado e que o ajudou na sua aprovação.
5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Como recado aos concurseiros: não desistam. Eu saí da prova do CNJ acreditando ter ido muito mal e que sequer teria chances de ir para a redação, cheguei a cogitar ir embora durante a prova, porque achei-a muito difícil. Realmente não foi uma prova fácil, vários professores de cursinhos preparatórios também acharam ao realizarem a correção do gabarito extraoficial, no entanto, o resultado foi muito melhor do que eu jamais pude imaginar. Estudem com frequência e constância e jamais desistam que o resultado estará cada vez mais próximo do que vocês imaginam. Por fim, valorizem as pessoas próximas que os apoiem, pois eu não seria capaz de conquistar nada sem o apoio da minha mãe, namorada e amigos próximos que sempre acreditaram em mim.