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Guilherme Damião, 28ª (AC) - Apoio às Atividades Policiais Civis (PC DF - 2025)

Já conhece a história de sucesso de Guilherme Damião? Veja mais depoimentos de alunos do TEC!

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
Eu me chamo Guilherme Damião, sou do Gama-DF e tenho 24 anos. Estudo desde janeiro de 2024 e fui aprovado em 28º lugar para o cargo de analista de apoio às atividades policiais civis (PCDF). E também estou aprovado na primeira etapa do concurso para Técnico do MPU. 


2) Por que decidiu estudar para concursos? 
Eu cresci em um lar onde o estudo sempre foi valorizado e priorizado. Ao longo do tempo, vi meus pais tendo suas vidas transformadas quando passaram em concursos públicos. Pude observar meu pai deixando de trabalhar o dia inteiro em dois empregos e passando a atuar no serviço público, com muito mais conforto e qualidade de vida. Paralelamente, também percebi o empoderamento que o cargo público trouxe para a vida da minha mãe.

Desde pequeno, os lemas lá em casa sempre foram: "Se quer algo bom, tem que estudar para conquistar", "Estuda para não passar por certos tipos de coisas", "Estuda para passar em um concurso e ter tranquilidade"... E sempre valorizei a educação que meus pais me proporcionaram. Durante o ensino médio, estudei e passei na Universidade de Brasília. Porém, quando se é jovem, é necessário sentir na pele algumas coisas para compreender o que nossos pais tanto falam. Sempre dizia que nunca faria um concurso público, defendia que meus planos eram outros e que não estavam relacionados à burocracia do serviço público.

Desde o ensino fundamental, desenvolvi interesse por fotografia e audiovisual. Com esforço, alcancei destaque na área e, aos 21 anos, cheguei até mesmo a produzir programas para a maior emissora de TV do Brasil. No entanto, em 2023, apesar da minha ascensão profissional, percebi que já não me sentia realizado. A falta de vontade empreendedora e o desgaste emocional estavam superando a paixão pelo trabalho. Projetos que antes me empolgavam passaram a gerar ansiedade, e decidi que não queria mais seguir nessa área.

Diante da incerteza profissional, comecei a considerar os conselhos da minha família e a pesquisar concursos públicos. A carreira policial me atraiu, mas como não havia editais previstos, foquei no concurso da Caixa. Em janeiro de 2024, assinei os materiais de estudo, vendi meus equipamentos e decidi me dedicar totalmente ao meu novo objetivo.

Apesar de ter estudado  bastante, o peso emocional no dia da prova afetou meu desempenho. Mesmo assim, percebi que havia adquirido algo ainda mais valioso do que aquela aprovação: o hábito de estudar com disciplina, foco e persistência.

Ao longo de 2024, fiz diversas provas, fui melhorando meu desempenho e aperfeiçoando meu método de estudo. Em julho, com a publicação do edital da PPGO, senti que havia chegado minha verdadeira chance de seguir o propósito inicial: a carreira policial. Estudei com foco total, zerei o edital, resolvi milhares de questões e consegui superar questões pessoais que antes me atrapalhavam em provas.

No dia da prova, cheguei cedo à escola, apresentei o meu cartão de inscrição e  fui indicado a uma sala. Fiquei quase uma hora aguardando, mas, ao tentar entrar, descobri que estava na escola errada. Corri até o local correto, mas já era tarde. Foi um dos momentos mais difíceis da minha trajetória. Precisar contar aos meus pais e à minha namorada que não conseguiria fazer a prova, apesar de todo o esforço, foi doloroso. Dias depois, meu tio, policial e uma das minhas maiores referências, me ligou. Doeu contar o ocorrido, e dizer que não seria dessa vez que seríamos colegas de profissão. Porém, lembrei de uma fala do professor Ravan Leão sobre a importância de persistir e considerar outras oportunidades, como o concurso da PCDF, que estava iminente. 

Com isso em mente, me inscrevi, mesmo sem nunca ter estudado aquelas matérias, e recomecei com ainda mais dedicação. Estudei intensamente, fiz milhares de questões, ajustei minha rotina e dei o máximo até o dia da prova. Depois, continuei firme para o concurso do MPU. E foi nesse período que saiu o resultado da PCDF: 28º lugar. A emoção foi enorme, especialmente por poder compartilhar a conquista com quem sempre me apoiou.

2024 foi um ano de renúncia, disciplina e resiliência. Cada desafio me fortaleceu e me fez acreditar ainda mais nesse caminho. Hoje, sinto que estou retribuindo todo o esforço que meus pais fizeram por mim. Porque, no fim, uma aprovação não é só nossa, é de todos que caminham ao nosso lado.


3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Estudo há cerca de um ano e meio e, normalmente, tento estudar cerca de 4 a 6 horas por dia, de segunda a segunda


4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
A resolução de questões foi crucial para a minha aprovação. Após começar a utilizar o Tec, o meu nível de estudo subiu demais. Acho fundamental que a prática se aproxime ao máximo do que será cobrado no dia da prova. Estudo a teoria para ter uma base, mas reviso por meio de questões até o dia da prova.


5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.    
A vida de concurseiro não pode ser romantizada nem glamourizada, porque, na prática, é totalmente diferente. Acordar todos os dias e saber que haverá horas e horas de estudo ao longo do dia, lidar com a pressão de estudar e reprovar, aprender a conciliar a vida pessoal e os estudos, vencer o desânimo e o cansaço diário são alguns dos vários desafios que nós enfrentamos até colhermos uma aprovação.  

E, após vencer diariamente essas dificuldades, ainda que falhando em diversos momentos, o estudo para concurso público me ajudou a evoluir em diversos aspectos da minha vida. Eu vi que sou capaz de persistir para conquistar algo, vi que sou capaz de me superar a cada dia, vi que sou capaz de aprender muita coisa e de ter um bom desempenho em uma prova.  

Eu sei que não sou uma pessoa especial. Acredito que seja possível para todos aqueles que estejam dispostos a se desafiar, se expor ao fracasso e se levantar de cabeça erguida para a próxima.

Com certeza, essa foi uma das melhores decisões da minha vida. Eu não esperei ter as condições ideais, apenas comecei. Comecei e decidi que só pararia quando colhesse os frutos da minha dedicação. Eu duvidei de mim em vários momentos, mas nunca duvidei de que daria certo se eu persistisse. Eu via as histórias das pessoas e pensava: “Se elas conseguiram, por que eu não conseguirei?”  

E consegui! Acreditem no processo e em si mesmos. Você é a única pessoa responsável pela realização dos seus sonhos!