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Gabriel Fehr, 7º (PCD) - Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal (SEFAZ DF)

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1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
7º PCD SEFAZ-DF
4º PCD ISS ARACAJU


2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou formado em Direito, mas ainda na faculdade cheguei a conclusão de que advogar não era pra mim. Sempre achei interessante ser concursado, uma vez que um bom cargo público garante estabilidade financeira, bem como proporciona um bom equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Dito isso, surgiu uma oportunidade de empreender com amigos pouco depois de formado na faculdade e portanto não adentrei o mundo dos concursos por um bom tempo. Em 2019 abriu o edital para a SEFAZ-BA, no meu estado de origem, o que me interessou bastante pois sempre tive uma conexão muito forte com família e amigos. Informei meus sócios de minha intenção e pedi pra me afastar temporariamente da empresa para estudar. Não obtive a aprovação, uma vez que tinha estudado apenas os 3 meses de pós-edital, mas tive um bom desempenho em relação ao tempo de estudo, o que me motivou a continuar. Apesar da formação em Direito sempre me dei melhor com números, então preferi me manter na área fiscal ao invés de tentar um concurso da área jurídica. Meu segundo concurso foi o SEFAZ-DF, para o qual minha preparação ainda deixava a desejar por falta de tempo de estudo. Não obtive um resultado tão bom na primeira fase, mas fui ajudado com o atraso da segunda fase por conta da pandemia, o que me deu tempo de ir pra segunda fase com muito mais preparo e ter um resultado consideravelmente melhor.


3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Estudei durante cerca de dois anos. No primeiro cometi vários erros crassos, principalmente o de só estudar com edital na praça e não fazer meus resumos, mas no segundo eu notei uma boa evolução conforme passei a internalizar bons hábitos de estudo. Tive a sorte de poder contar com dedicação integral, então eu estudava 6 dias por semana, de 6 a 10 horas por dia. Mesmo sendo um tanto disperso nos estudos a alta carga horária compensou. Ter dedicação integral também me ajudou a poder estudar nos horários que eu rendia mais. Eu sempre brincava com amigos que quando eu passasse ia falar pra todo mundo que o segredo era se esforçar e estudar até as duas da manhã todo dia (omitindo que eu raramente saia da cama antes das 11 da manhã haha).


4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
A resolução de questões é absolutamente fundamental, pois permite identificar os pontos onde você deve melhorar e conhecer o histórico da banca, bem como se manter afiado. Meu estudo consistia basicamente em estudar por pdfs, montar resumos e resolver questões. Claro que cada pessoa pode ter um método que funciona melhor pra ela, mas acredito que começar com ênfase em estudo por pdfs para montar a base teórica e transicionar para passar a responder cada vez mais questões ao longo do tempo seja o melhor método para a maioria das pessoas. No final da minha preparação eu passava uns 90% do meu tempo de estudos no TEC, e não tenho dúvidas que isso foi fundamental para minha aprovação.


5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
O percurso do concurseiro é difícil, costuma exigir muito sacrifício, mas eu GARANTO que vale a pena uma vez conquistado o objetivo. Persevere, acredite no seu potencial. Realismo é importante, e é comum sentir que não é bom o suficiente em algum momento da caminhada, mas o ponto chave é que o estudo pra concursos é uma construção contínua, um constante acumulo de bagagem. Talvez você não esteja num nível pra ser aprovado hoje, mas e daqui a algum tempo dando o seu melhor? É extremamente comum quando o concurseiro atinge a primeira aprovação, que ele comece a passar em vários outros concursos e possa escolher. Ele não ficou mais inteligente de uma hora pra outra, apenas acumulou bagagem suficiente para conseguir ter esse desempenho de forma consistente. Algo que me ajudou muito foi ter alguém com os mesmo objetivos que eu e com quem eu podia conversar, pois a jornada do concurseiro muitas vezes é solitária, uma vez que quem é de fora não entende muito bem os percalços dessa fase. Ter alguem com quem eu podia extravasar sobre algum gabarito questionável, arbitrariedade de banca, prognóstico pro futuro, entre outros, ajudou bastante a me manter firme nessa jornada. Esse amigo hoje também está aprovado em diversos concursos da área fiscal, e eu espero que nossas conversas tenham contribuido para algo, assim como espero que meu relato contribua com a jornada de vocês, nem que seja só um pouquinho.
Sucesso a todos e espero que realizem seus sonhos!