Meu nome é Filipe Galves Bonfim.
Sou formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Goiás e acabei de ser recém aprovado no concurso da Sefaz AP, no cargo de Fiscal da Receita Estadual (142°).
Eu venho estudando para área fiscal desde o finalzinho da minha graduação (2018), quando realizei minha primeira prova de concurso da área fiscal que foi a Sefaz - GO.
Minha relação com concurso público vem da minha família, no qual todos são concursados (pais e irmãs). E graças a eles eu posso apenas estudar, sem necessidade de trabalhar.
Nesse período todo fiz várias provas e acabei classificando no cadastro de reserva em vários fiscos Brasil a fora (estaduais e municipais). Como por exemplo a Sefaz - RR, no qual estou em 74° lugar (aguardando uma possível nova turma para o curso de formação).
Nesse meio tempo também prestei algumas provas de engenharia elétrica que surgiram como a Codevasf (2020) (7° lugar) e Assessor Legislativo - Engenharia Elétrica na Alesp (2° lugar), mas confesso que esses concursos eu fiz sem estudar praticamente nada e em ambas as vezes por insistência do meu pai.
Meu foco tem sido desde o início na área fiscal. E honestamente não é fácil, nem um pouco.
Contabilidade, direito, economia, tecnologia da informação, etc. Eu não tinha conhecimento algum dessas matérias e para passar em um concurso fiscal a pessoa tem que estar voando em todas as matérias. Hoje em dia não adianta "só" saber contabilidade e direito tributário, tem que saber de tudo e estar preparado para tudo, pelo menos é o jeito que eu enxergo hoje.
No meu ponto de vista o aprendizado, para passar em um concurso desse nível, passa por dois momentos principais.
O primeiro momento é aquele em que você vai ter o primeiro contato com a matéria, que você vai estudar o pdf/livro ou ver a vídeo aula. No meu caso em específico eu usei muito mais os pdfs do que os outros meios.
Agora o segundo momento vem a resolução de questões.
É claro que a pessoa vai começar a resolver questões desde o primeiro dia de estudo dela, o que eu quero dizer com esse segundo momento é a resolução massiva de questões.
Conforme vamos evoluindo nos estudos, nós começamos a largar um pouco de mão do material teórico e começamos a focar cada vez mais na resolução de questões.
Resolver questões é MUITO importante. Ao resolver as questões o conhecimento fica cada vez mais solidificado, a gente se adapta ao estilo da banca, começa até mesmo a decorar as pegadinhas e modelos de questões.
E nesse ponto o TEC é, no meu ponto de vista, o melhor do mercado. Eu usei um pouco de outros sites de questões, mas o meu preferido é, de longe, o TEC.
A diagramação do TEC é muito superior as demais, os comentários do site são bem melhores. Não só os comentários dos professores, a área dos alunos também é uma fonte riquíssima de conhecimento (e dicas!)
Outro ponto que eu gostaria de ressaltar são as questões inéditas. Quem estuda para área fiscal sabe que cada Estado tem uma legislação tributária própria. É claro que tem muita coisa que é repetida, afinal todos os Estados retiram a fundamentação legal de sua legislação dos mesmos lugares (Constituição Federal e Leis Complementares Federais). Mas tem muita coisa que é única de cada Estado.
Eu lembro que nas primeiras provas que eu fiz na área fiscal de ir mal em Legislação Tributária. Antigamente eu só lia a legislação umas 2-3 vezes e fazia a prova. Minha pontuação só começou a mudar quando, além de ler mais vezes a legislação, comecei a resolver as questões inéditas que o TEC faz. Fazer essas questões me ajudou a decorar os artigos da legislação e quem faz concurso sabe a diferença que dá aquela questãozinha a mais que você acerta.
Enfim, o recado que eu posso dar é para quem quer se aventurar ou que já está nesse caminho é de não desistir. É difícil sim, exige tempo e dedicação, mas não é impossível. E cada um tem que procurar aquilo que funciona para si, no meu caso a resolução de questões foi e é um passo essencial para a aprovação.