1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
Minha trajetória em concursos públicos é marcada por muitas conquistas, mas também por desafios e aprendizados que me moldaram ao longo do caminho. Entre as aprovações que mais me orgulham, estão:
Aprovações
Reprovações e Aprendizados
Claro, nem sempre as coisas saíram como esperado. Já enfrentei reprovações em concursos como TJDFT, Telebras, PF, FUB e PMGO, CNJ entre outros. Mas acredito que foram essas reprovações que me ensinaram as lições mais valiosas. Elas me mostraram onde precisava melhorar, me fizeram refletir sobre estratégias de estudo e me motivaram a continuar tentando, mesmo quando parecia difícil.
2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou formado em Técnico em Eletrônica pela Escola Técnica de Brasília (ETB) e em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Além disso, tenho especialização em Redes de Computadores e Sistemas de Telecomunicações. Desde pequeno, sempre fui apaixonado por tecnologia e, ao ter meu primeiro contato com a informática, foi amor à primeira vista.
Durante o ensino médio/técnico, tive a oportunidade de estagiar tanto no setor público quanto no privado. Essa experiência foi essencial para entender onde meu perfil se encaixava melhor. Percebi que o setor público oferecia maior estabilidade, benefícios, qualidade de vida e uma cobrança menos intensa em comparação ao setor privado.
Meu primeiro incentivo para os concursos públicos veio dos servidores da 2ª Vara Criminal de Samambaia, onde estagiei. Eles enxergaram em mim potencial e me motivaram a estudar para o concurso de Técnico Judiciário do TJDFT, em 2013. Apesar de não ter ido bem naquela prova, essa experiência despertou em mim a vontade de continuar tentando.
3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Comecei a estudar para concursos ainda no primeiro ano do ensino médio, por meio das provas de estágio aqui em Brasília. Para quem não conhece, essas seleções são bastante competitivas e se assemelham a concursos públicos, com provas, análise de títulos e entrevistas. Na época, destaquei-me em várias delas, mesmo achando o serviço público muito burocrático e percebendo que alguns servidores pareciam acomodados devido à estabilidade.
Meu método de estudo sempre foi resolver provas anteriores, algo que considero essencial para entender o estilo das bancas e as questões mais recorrentes.
Nunca fui de estabelecer metas de horas para meus estudos, mas posso dizer que raramente estudava por mais de 3 horas seguidas. Depois disso, o cansaço começava a pesar, e o rendimento caía. Por isso, sempre preferi priorizar a qualidade do estudo em vez da quantidade.
Uma dica que considero valiosa é estudar em bibliotecas. O ambiente tranquilo e propício ajuda a manter o foco, e, para mim, o rendimento sempre foi muito melhor do que estudar em casa.
4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
Com o tempo, conheci o TEC Concursos, que revolucionou minha preparação. A plataforma me permitiu filtrar tópicos e identificar padrões de cobrança de forma muito mais eficiente, o que considero mais prático e eficaz do que estudar apenas por PDFs ou videoaulas. Esse hábito de prática constante fez toda a diferença na minha evolução como concurseiro.
Criei um método de estudo baseado no princípio de Pareto, com ciclos de 40%, 70% e 90% focados nos tópicos mais cobrados. Essa estratégia me dá confiança nas provas e tem sido essencial para as aprovações.
5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
A prova da Polícia Federal de 2021 foi um divisor de águas para mim. Saí daquela experiência me sentindo frustrado, como se tivesse me enganado sobre minha preparação. Foi quando percebi que precisava tomar uma decisão: ou mergulhava de cabeça no mundo dos concursos ou aceitava ficar onde estava.
Uma das frases que mais marcaram minha trajetória, aprendida com outros concurseiros, é: "Ou você ganha, ou você aprende. Perder, jamais!" Essa mentalidade não apenas transformou minha forma de estudar, mas também influenciou minha vida pessoal e profissional. Cada desafio traz um aprendizado, e é com essa perspectiva que sigo em frente.
Por fim, recomendo começar por concursos de menor ou médio escalão e ir progredindo gradualmente para os maiores. Essa abordagem ajuda a ganhar experiência e confiança ao longo do caminho. No entanto, é importante ter cuidado para não se acomodar ou acreditar que já alcançou o limite do seu potencial. Eu mesmo, ao olhar para trás, há 10 anos, me via como alguém com pouca capacidade e achava impossível chegar onde estou hoje. A verdade é que nem nós mesmos conhecemos nossos próprios limites. Sempre podemos ir além.