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Diógenes Teixeira, 9ª (PCD) - Analista Técnico Administrativo (MGI - 2024)

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Olá, concurseiro. Meu nome é Diógenes Fontenele, tenho 40 anos, e sou natural de Brasília. A minha história com concursos públicos iniciou-se em 2005, quando passei no concurso da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (METRÔ-DF). Na época eu tinha 20 anos e nenhuma experiência profissional, de maneira que essa aprovação garantiu o meu primeiro emprego. O cargo era de Agente de Estação, de nível fundamental, e fui aprovado na 68ª posição. Como o concurso cobrou apenas 3 disciplinas, meu estudo na ocasião foi tão somente devorar uma apostila vendida em banca de jornal. No METRÔ, trabalhei por 16 anos, dos quais 9 foram na área operacional, e os 7 restantes na área gerencial, quando tive a oportunidade de ser promovido a alguns cargos de chefia.

Em 2007, visando arrumar um emprego melhor, eu abandonei o curso de Letras Tradução na Universidade de Brasília (aprovação conquistada em 2006, após passar no primeiro concurso) e comecei estudar por conta própria. Uma das motivações foi que praticamente todos os meus colegas de trabalho tinham sido aprovados em concursos melhores, e eu fiquei para trás. Então, me inspirei nas experiências bem sucedidas desses colegas e tratei de me dedicar. Lembro-me que após uns 8 meses de estudo eu acabei conseguindo deixar o nome na lista dos aprovados da Embrapa e ANAC, mas infelizmente não me classifiquei no número de vagas. Contudo, esses chutes na trave me deixaram animado para intensificar os estudos, de modo que em janeiro de 2008 me matriculei num cursinho presencial bem famoso em Brasília, o qual conciliava com o trabalho. O resultado veio em 2009, quando consegui a minha segunda aprovação, dessa vez na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEAPA - 102º lugar). 

Como a vida de um concurseiro não costuma ser linear, nesse mesmo ano eu resolvi abandonar o cursinho e comecei a minha primeira graduação, em Administração. Nessa época eu estava bastante frustrado, pois tinha reprovado simplesmente todos os concursos que eu gostaria de ter passado. Como a classificação na SEAPA era só uma mera expectativa (passei fora das vagas), eu nem havia ficado empolgado com a aprovação. Era apenas um consolo de que os meus estudos não tinham sido em vão. Tanto é verdade, que a convocação para este concurso só ocorreu em 2013. Em 2010 conquistei minha segunda aprovação na UnB, dessa vez em Administração Pública (11º lugar - Ead). Essa aprovação foi bastante surpresa, pois eu só fiz a inscrição e compareci na prova com uma caneta preta e um sonho. Após a aprovação, eu conciliava duas faculdades e um emprego público. 

A vantagem de fazer dois cursos bastante parecidos foi que em 2011 eu obtive a minha primeira aprovação para nível superior. Dessa vez o órgão foi a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT - 186ª posição). Na época do edital eu estava no 4ª semestre da graduação, então fiz a prova basicamente para testar o que vinha aprendendo na faculdade. Não havia qualquer expectativa para esse concurso. O baque ocorreu mesmo no ano seguinte, quando surpreendentemente fui nomeado para o cargo de Administrador, mas ainda faltava um ano para a formatura. Fiz todo o possível para adiantar o curso, mas não obtive ajuda da instituição. Além disso, já existiam várias decisões negando o provimento a concurseiros aprovados sem a conclusão do curso superior. Essa derrota me deixou profundamente abalado, sobretudo porque no edital tinha uma cláusula expressa de impossibilidade aos candidatos de requerer o final de fila, não obstante o fato de que salário era simplesmente o dobro do que eu ganhava.

Em 2013, já conformado com sucessivas derrotas em diversos concursos incríveis (mas sempre sendo teimoso o bastante para dobrar as apostas), fui nomeado no concurso da SEAPA-DF (citado anteriormente). Como a convocação ocorreu nos últimos 15 dias de validade do certame, coloquei na ponta do lápis os prós e contras em assumir a vaga e optei por recusá-la. Era mais vantajoso permanecer no cargo que eu estava. Além disso, eu havia terminado a primeira graduação, e decidido voltar aos cursinhos. Vários anos se passaram sem qualquer resultado expressivo, até que em 2020 eu fui aprovado no concurso da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF - 62ª posição), onde trabalho atualmente. Estávamos na pandemia, e essa prova foi uma das primeiras a serem realizadas de acordo com as regras de vigilância sanitária. Na época eu estudava focado para a área de controle, mas quis fazer um teste e a aprovação foi um bom indicativo de sucesso nos estudos. Convocado para ser lotado em Alagoas, eu voltava a Brasília frequentemente para realizar algumas provas, a exemplo do TCU, CGU, EPE, TJDFT. Entretanto, reprovei todos os concursos que fiz em 2022. 

Diante disso, em 2023 fiz a assinatura do TEC Concursos. A intenção era parar de focar tanto em PDFs ou livros e mandar ver em questões e resumos. Eu até já conhecia a ferramenta, mas só usava de vez em quando pela conta gratuita. Com a assinatura, a intenção foi elevar o nível da preparação. Como nunca fui muito organizado com as métricas do estudo, não saberia dizer ao certo minha média de estudo diária, nem a quantidade de questões feitas, pois eu zero as estatísticas com relativa frequência. Eu apenas posso afirmar que estudo o máximo possível, dentro da minha realidade, mas isso nem de longe significa que sejam muitas horas diárias/semanais, pois estou sempre conciliando os estudos para concurso com alguma outra atividade que rouba tempo e atrapalha bastante. Por exemplo, atualmente estou terminando um mestrado em economia na Universidade Federal de Alagoas. Mas, mesmo com essa atividade acadêmica bastante pesada, graças aos estudos no TEC eu consegui aprovação nos concursos da FINEP (7ª posição PCD - aguardando convocação) e CNU (9ª posição PCD), cujo cargo no MGI eu acabei recusando, uma vez que o salário era menor do que ganho atualmente. Ainda tenho uma pequena esperança de ser nomeado para EPPGG, mas a classificação não está nada favorável (22ª posição PCD).

É fato público e notório que o estudo por questões, seja de modo reverso ou não, é o que mais traz resultados e acelera a aprovação. Dessa forma, quanto mais cedo um concurseiro encarar o banco de questões do TEC, mais rapidamente ele alcançará o sucesso nas provas. Com as tecnologias da plataforma, é possível indexar os exercícios por todo tipo de tema que se possa imaginar, inclusive para as discursivas. Sem contar os resumos, que são sempre pautados naquilo que mais cai nas provas. 

Como consideração final, o recado que deixo é aquele bastante clichê: não desista; faça provas; arrisque-se, mesmo que o estudo seja possível no pós edital. E olha que eu já faço concurso há 20 anos! Infelizmente não tenho o currículo dos coachs e nem a moral dos mentores de concursos para falar sobre sucesso nas provas, mas mesmo com meus escassos resultados em duas décadas de tentativas e erros, eu consegui conquistar bons cargos no serviço público.