Dennis Mitchell, 47º - Assistente em Administração (UFPB)

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?

Assistente em Administração - UFPB (47º)

Contador - CAERN (63º)

2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou graduado em Ciências Contábeis pela UFRN e pós-graduado em Controladoria Pública. 

Minha família não possuía servidores públicos e tampouco havia incentivos para que eu buscasse essa carreira. Contudo, havia o incentivo para que eu ingressasse na universidade federal e fosse até mesmo o primeiro da família a concluir o ensino superior.

Meu contato com os concursos públicos ocorreu em 2016, durante a faculdade, quando passei a me interessar pela área governamental. Entendendo que a educação, talvez, seja o meio mais eficaz e efetivo de transformação da condição social e econômica, passei a vislumbrar essa realização.

Apesar de já estar em condições financeiras um pouco mais satisfatórias em razão da formação superior, necessitava honrar muitas obrigações, sobretudo, porque estava prestes a me casar. Para concretizar esses objetivos, a única solução frente à minha realidade seria a dos concursos públicos e a partir daí, iniciei.

Entretanto, ainda sem saber como estudar e não dispor de bons materiais, não consegui manter a constância e interrompi a preparação algumas vezes. Além disso, outro problema foi a falta de foco, onde prestei concursos para as mais diversas áreas: policial, legislativa, administrativa e educacional. Essa soma de erros resultou não apenas em inúmeras reprovações, mas principalmente na perda de tempo e de energia.

Tomei a decisão de me dedicar inteiramente à faculdade, que já era uma carga somada ao do trabalho e, portanto, muito exaustiva dadas as condições financeiras e logísticas que sempre tive que enfrentar. Foi então que consegui concluir a graduação em meados de 2021, muito depois do tempo previsto.

A partir de então, recomecei o processo de preparação para os concursos, desta vez, delimitando a área que eu queria e buscando materiais de referência.

Consigo afirmar que, de 2022 em diante, minha postura começou a se aproximar do rumo certo e dos resultados que almejo. Passei a estabelecer cronograma de estudos, metas diárias, resolução de questões, análise estatística de assuntos mais cobrados para um estudo mais direcionado e de acordo com a banca do certame etc.

3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Com maior constância, desde 2022, ou seja, há quase 2 anos. Em média, estudo 2h-3h líquidas por dia. Após minha primeira nomeação, aumentei o ritmo e passei a estudar 3h-4h de uns 4 meses para cá.

4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
Foi fundamental entender como os assuntos eram exigidos nas provas. Consegui ir para o material teórico com melhor direcionamento e pegar as “malícias” das bancas. O Tec foi a primeira plataforma de questões a que tive acesso, e achei incrível a quantidade de funcionalidades úteis. Ao conhecer e utilizar outras plataformas, tive a certeza que nenhuma me fornecia todas as informações que eu precisava como o Tec. As análises estatísticas, o layout, os melhores comentários, os cadernos personalizados e a possibilidade de montar meus cadernos, tudo isso foi extremamente importante para saltar para os 80% de performance que estou atualmente.

5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Estou muito aquém de ser um prodígio. Isso é inegável, pois conheço muitas mentes mais brilhantes e pessoas mais dedicadas do que eu. 

Meu depoimento e, principalmente, minha classificação nas pouquíssimas aprovações que eu atingi, talvez seja irrelevante para muitos que já estão além da minha situação. Contudo, fiz questão de compartilhá-los para que, de alguma forma, incentive alguns de vocês a continuarem perseverando em busca da tão sonhada aprovação. 

Pesquisem bons materiais, validem, entendam e se planejem para o que querem conquistar. Lembrem-se, o concurso público ainda continua sendo o mecanismo mais impessoal para promover absorção de talentos e crescimento profissional.