Bruno Almeida, 1ª (AC) - Fiscal (CORE RJ - 2025)

Meu nome é Bruno Almeida, tenho 24 anos, sou de São Gonçalo (RJ) e tenho um Instagram de estudos onde posto minha rotina e alguns memes sobre concursos: @zuketoestudos.

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?
Ao longo da minha trajetória como concurseiro, vivi altos e baixos. Fui bem em alguns concursos e em outros nem tanto. Às vezes batia na trave e ficava em cadastro de reserva, perto das vagas. Em outras meu nome aparecia lá na última página do PDF do resultado. Mas sempre busquei aprender com os meus erros e fui aperfeiçoando minhas técnicas de estudo.

Entre as aprovações dentro do número de vagas uma delas foi para a Guarda Municipal de Niterói e, infelizmente, não consegui êxito no TAF.

E a outra foi a que conquistei o 1º lugar (AC) no concurso para Fiscal do Conselho Regional dos Representantes Comerciais. E para minha sorte esse edital não exigia TAF, rs.

2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Acredito que a maioria das pessoas que decide estudar para concursos geralmente não se sente 100% à vontade com a situação atual (e eu também me sentia assim).

Aos 21 anos, com muitas incertezas, pandemia e pouca grana, meu tio me perguntou: “Por que você não estuda para concursos?” (um parente falando pra fazer concurso: evento canônico na vida de todo concurseiro). Foi aí que comecei a pesquisar e a entrar nessa.

Quando “acordei pra vida” e decidi estudar, eu tinha 21/22 anos. Vi as portas se fechando por não ter experiência profissional nem formação, mesmo sabendo da minha capacidade. Comecei a estudar para concursos como uma forma de “driblar” essa falta de oportunidade. Confesso que achei que seria mais fácil e mais rápido, mas a dificuldade acabou dando um sabor ainda melhor para a vitória.

Comecei apenas com o ensino médio. Lembro até hoje de como estava totalmente perdido: sem material, sem saber como estudar, sem fazer questões… Aos poucos, conforme fui pesquisando, fui conhecendo os “macetes de concurseiro”: revisão, questões e tecnólogo.

Decidi cursar um tecnólogo em Processos Gerenciais para ampliar minhas possibilidades em concursos de nível superior. E hoje, depois de quase três anos nessa caminhada entre os estudos e a faculdade, consigo comemorar a aprovação no concurso junto com minha formação, que ocorre em outubro.

3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Estudo há quase três anos. O tempo de estudo variava bastante: tinha dias que eu estudava só uma hora, e outros em que eu passava o dia inteiro estudando.

Mas acredito que o ponto chave foi a constância, e não necessariamente a quantidade de horas.

Se for pra colocar uma média, diria que estudava de 2 a 3 horas por dia.

4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
Essencial — essa é a palavra. Acredito que as questões foram a parte mais importante da minha preparação. E nesse ponto o Tec Concursos foi uma ferramenta excelente.

Até testei as plataformas da concorrência, mas não gostei. O que me fez me adaptar ao Tec foi a plataforma intuitiva, os comentários dos alunos e professores e as estatísticas, que ajudaram muito na minha evolução.

5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Estudar para concursos é uma jornada difícil, mas totalmente possível.

Não se compare com os outros, se compare com você mesmo de ontem.

Pode demorar, mas se você for constante, o resultado vem. É CERTO.

Acredite no processo, valorize cada pequena conquista e, acima de tudo, não pare. O esforço pode parecer invisível no começo, mas a recompensa vem e é transformadora.

Não existe fórmula mágica. É preciso estudar e respeitar o seu próprio ritmo, pois cada pessoa tem um tempo diferente.

Parece até uma positividade tóxica o que eu vou falar agora, mas “curta o processo”. O importante é estar preparado e se dedicar de forma consistente.