Ângelo Donizetti, 9ª (AC) - Auditor Federal de Finanças e Controle (STN - 2024)

1) Quais são as suas aprovações (cargos e colocação)?

• Auditor Federal de Finanças e Controle - Área Econômico-Financeira - Secretaria do Tesouro Nacional - 9º;
• Analista de Planejamento e Gestão Governamental - Especialidade: Economia - Prefeitura de Belo Horizonte - 4º (nomeado);
• Consultor Legislativo - Administração e Finanças - Câmara Municipal de Belo Horizonte - 4º (CR);
• Analista Empresarial - Formação Economia - CEMIG - 12º (CR).

2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos? Fique à vontade para nos falar de sua história.
Sou formado em Economia pela UFMG, mas minha relação com o estudo para concurso não é nada óbvia. Durante a graduação, busquei alternativas de estágio que fossem compatíveis com a formação do economista, chegando a atuar no mercado financeiro durante quase 2 anos. Contudo, uma carreira com carga horária muito elevada e remuneração predominantemente variável me fez atentar para a necessidade de buscar alternativas mais previsíveis.

De primeira, concurso não parecia uma opção. Porém, conversando com pessoas próximas a mim, fui incentivado a prestar o concurso do Banco do Brasil que ocorreu em 2023. De primeira já cometi erros significativos no estudo, como um aprendizado passivo e que desconsiderava revisão e resolução de questões. Consequentemente, o fracasso que sucedeu foi um evento natural.

Na sequência, mesmo enfrentando dificuldades no âmbito pessoal, busquei refletir sobre que tipo de concurso realmente fazia sentido para mim, de forma que busquei mirar concursos de nível superior voltados para a minha formação. Porém, dessa vez dediquei mais tempo para procurar entender como estudar praticando memorização ativa; nesse trajeto, foi fundamental o estudo pela leitura de PDFs e a resolução frequente de questões com auxílio do TEC.

Já engajado nessa vida de concurseiro, passei a ser mais pragmático em meus estudos e vi uma nítida evolução. Um desafio sempre foi conciliar a pressão por estar "somente estudando" enquanto diversos conhecidos evoluíam em suas carreiras na iniciativa privada ou no mundo acadêmico. Porém, com o apoio familiar e a meta de trabalhar com economia no setor público, as coisas tornaram-se um pouco menos complexas.

3) Há quanto tempo estuda para concursos? Quantas horas por dia você estudava?
Estudo para concursos desde março/2023. Em pré edital estudava de 5 a 6 horas/dia. No pós edital buscava estudar de 6 a 6h30/dia.

Sempre contei horas líquidas, então utilizava de aplicativo que permitia o registro sistemático do estudo.

4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou nessa tarefa?
A resolução de questões foi como consegui amadurecer meu aprendizado, fixando o conteúdo e exercendo uma memorização mais ativa. O Tec me ajudou a ter um estudo direcionado para a cobrança da banca do concurso; no meu caso, a disponibilização de provas recentes da FGV com comentários de professores e um fórum de colegas bem participativo permitiu que me mantivesse atualizado em relação ao perfil dos examinadores.

5) Recado aos demais concurseiros e considerações finais.
Na minha experiência, estudar envolveu buscar disciplina e praticar abdicação. Porém, eu diria que a constância foi o pilar da minha trajetória; estudar 2 horas por dia quando está muito cansado, ou então estudar 8 horas em um dia mais confortável - tudo para respeitar o próprio limite. Adicionalmente, gostaria de dizer que a atividade física e o cuidado com a saúde mental foram uma ajuda que tive ao estudar; não era nada de outro mundo, mas dedicar parte do meu tempo a essas questões me ajudou a ter uma vida um pouco mais leve - se é que o concurseiro consegue encontrar totalmente essa paz completa. No mais, desejo muito sucesso a todo mundo que tenha tirado um tempo para ler meu depoimento, e dizer que torço para a aprovação de quem decidiu se juntar nessa jornada de estudo.