Este mês completei 47 anos. Desses, 9 foram dedicados aos estudos. Não foram anos corridos — foram idas e vindas, pausas e recomeços. Mas sempre com esse sonho pulsando dentro de mim.
Passei por muita coisa. Chorei, me frustrei, me questionei.
E vivi a maior dor da minha vida: perdi meu pai durante a prova da Sefaz-CE, em 2021, 4 dias antes do aniversário dele, lá em Fortaleza. Foi um baque tão grande que eu jurei nunca mais estudar.
Mas aí veio o edital da Receita Federal… e algo em mim acendeu. Pensei no meu pai. Tentei de novo. Faltou 1 ponto.
Mais uma vez pensei em desistir. Mas a verdade é que a semente já estava plantada. Eu era concurseira, com tudo que isso carrega: resiliência, renúncias e sonhos insistentes.
Abri mão de muita coisa: de horas com meus filhos, meu marido, de dois cargos importantes: Controladora Interna e Secretária da Fazenda. Tudo em busca de um sonho que parecia fugir por um triz. Aprendi a nadar em 3 meses — eu, que tinha pavor de água — só pra fazer a prova da Abin em 2018, onde mais uma vez… fiquei por 1 ponto.
Mudei de cargo, de emprego, de cidade. E no meio de tudo isso, descobri que meu filho é atípico. E eu também sou. Foi um turbilhão de descobertas externas e internas. E ainda assim, segui. Passei em vários concursos, entre eles: 1º Auditor Tributário Pref. SJC (PCD), 2º CGM-SP (PCD), 1º AJAA - TRE/SP (PCD), 7º TCE/SP (PCD).
Nesta caminhada, o TEC Concursos sempre esteve presente!