1) Quais são suas aprovações (cargos e colocações)?
Minha primeira aprovação foi na Funpresp-Exe, onde atuo atualmente como Analista de Previdência Complementar. Fiquei em 2º lugar nesse concurso. Curiosamente, estudei especificamente para essa prova por apenas 7 dias, já que estava focado no concurso do BDMG, onde também fui aprovado — 8º lugar para o cargo de Gestão, Finanças e Controladoria.
Uma semana após a prova da Funpresp, encarei a da ANM, e novamente fiquei em 2º lugar, desta vez para o cargo de Especialista em Recursos Minerais – Economia/Contabilidade. Infelizmente, havia apenas uma vaga imediata, então sigo na expectativa de ser chamado. Para essa prova, confesso que não estudei nada além do que já havia visto para concursos anteriores.
Recentemente, fiz a prova para Economista da CAESB e fiquei em 1º lugar na prova objetiva. Agora, estou na fase da prova discursiva — será em setembro de 2025 — disputando a única vaga com outro candidato.
No total, são três aprovações oficiais, sendo duas convocações (Funpresp e BDMG), e mais uma aprovação “no forno”.
2) Qual sua formação e por que decidiu estudar para concursos?
Sou formado em Engenharia de Produção e Contabilidade, com mestrado em Economia, e atualmente curso Ciências Econômicas (bacharelado).
Comecei a estudar para concursos depois de levar uma rasteira: fui demitido. Sempre pensei que bastava ser um bom funcionário pra manter o emprego, mas a instituição financeira onde eu trabalhava queria que eu vendesse produtos nos quais eu não acreditava. Esse conflito ético desgastou demais minha relação com a empresa, até que veio o desligamento — mesmo com números excelentes.
Pra piorar, isso aconteceu 12 dias antes do nascimento da minha filha. Foi o momento em que senti a vulnerabilidade na pele. E foi aí que decidi buscar estabilidade. Mesmo ganhando menos que na iniciativa privada, queria algo mais seguro — com dignidade e previsibilidade.
3) Há quanto tempo você estuda para concursos? E quantas horas por dia?
Fui demitido em 07 de janeiro de 2024, e já vinha estudando “meio que de leve” antes disso, porque já estava de saco cheio do meu trabalho. Mas foi a partir da demissão que virei a chave. No mesmo dia, comecei a estudar pra valer.
Em 2024, minha rotina era de 6 a 7 horas líquidas por dia, com um dia de descanso por semana. As primeiras aprovações vieram pouco depois de um ano de estudos, em fevereiro de 2025 (Funpresp-Exe e ANM), e depois em março de 2025 (BDMG).
Agora que estou mais calejado, com mais bagagem e também mais cansado, diminui a carga para cerca de 5 horas líquidas por dia.
4) Qual a importância da resolução de questões na sua preparação? Como o Tec te ajudou?
Resolver questões é essencial. É o coração da preparação. Não tem fórmula mágica: as bancas têm padrões, estilos, pegadinhas clássicas... então você precisa entender como elas pensam.
A prática constante com questões te ajuda a reconhecer padrões e evitar erros bobos. Foi aí que a plataforma Tec entrou com força. Quando passei a usar o Tec todos os dias, o estudo engrenou de verdade. Foi onde comecei a evoluir pra valer.
5) Recado aos concurseiros e considerações finais
Concurso não é sobre ser inteligente. É sobre resiliência, disciplina e consistência. Inteligência até ajuda, acelera, mas não é o diferencial determinante. Tem muita gente brilhante que desiste no meio do caminho por não aguentar a pressão.
O mais difícil, pra mim, foi lidar com reprovações — especialmente nos concursos dos sonhos. Bate forte. Mas se você for consistente e seguir firme, a aprovação vem. Não tem como fugir disso.
Estudar pra concurso é doloroso, chato pra caramba — se fosse fácil, todo mundo passava. Mas não é. E é justamente por isso que, quando chega a aprovação, ela tem gosto de vitória real.