Quer acelerar seus resultados, estudando com questões de Língua Portuguesa, pronomes pessoais, de uma forma diferente, mas com eficácia comprovada?
Nas próximas linhas você terá acesso a um conteúdo exclusivo do Tec Concursos. Bons estudos!
Pronomes pessoais é um conteúdo de Língua Portuguesa cobrado em grande parte dos concursos públicos no Brasil. Pensando nisso, a professora Denise Carneiro preparou um material explicativo para intensificar seus estudos.
Não esqueça de praticar o que aprendeu com questões inéditas sobre o tema, combinado?
É cada vez mais difícil encontrarmos uma prova de concurso que não contemple esta classe gramatical, assim, vamos nos dedicar um pouco mais a ela, ok?
Os pronomes são palavras que funcionam como um nome e podem ser empregados para indicar posse, para substituir ou fazer referência a um nome, para indicar indefinição ou aproximação, para demarcar as pessoas do discurso, entre muitas outras funções.
Temos dois tipos de pronome:
Pronome substantivo: substitui um substantivo.
Exemplo: Ele comprou uma casa. (O pronome "ele" substitui o nome que identifica o comprador da casa - o sujeito.)
Pronome adjetivo: acompanha um substantivo. Exemplo: João comprou esta casa. (O pronome "esta" acompanha o substantivo "casa".)
Abordaremos agora os detalhes mais importantes desta classe gramatical: muita atenção, gente!
Substituem substantivos, demarcando as pessoas do discurso:
- quem fala: identificado pelos pronomes "eu", "nós".
- para quem fala: identificado pelos pronomes "tu", "vós".
- sobre quem fala: identificado pelos pronomes "ele(s)", "ela(s)".
Frase que resume o emprego dos pronomes pessoais: Eu disse que ela era complicada, mas não ouviste (tu).
Eu: quem fala
ela: sobre quem fala
ouviste: para quem fala (segunda pessoa do singular - tu)
Eu
Tu
Ele/Ela
Nós
Vós
Eles/Elas
- Os pronomes retos, na maioria das vezes, têm função de sujeito.
- Vale destacar que estes pronomes não devem exercer a função de complemento verbal, vejamos:
Beija ele, pega ele, leva ele. X X X
Embora muito comum, a construção acima está ERRADA. Os pronomes retos não devem exercer a função de objeto direto ou indireto.
Beija-o, pega-o, leva-o.
Na linguagem coloquial empregamos a construção acima com certa raridade, entretanto, na hora da prova, ela é a forma CORRETA. Como queremos a aprovação no concurso, cuidado!
Atenção! Especialmente para aqueles que farão prova escrita: evitem o uso do pronome "EU", pois ele transmite uma forte ideia de subjetividade, de arrogância (eu sei, eu recomendo, eu afirmo) e retira do texto o caráter de impessoalidade, importante para dissertações.
A construção ideal é: sabemos, recomendamos, afirmamos.
O pronome "vós" praticamente não é mais usado em nossa língua (ressalvando-se registros muito formais), foi substituído por "vocês" (pronome de tratamento).
Quando empregarmos a expressão "a gente" (forma coloquial) , o verbo deve ser conjugado na terceira pessoa do singular.
A gente dançou muito ontem. CORRETO
A gente dançamos muito ontem. XXX ERRADO
Não empregamos pronomes retos com preposição:
Não aconteceu nada entre mim e ti. CORRETO
Não aconteceu nada entre eu e tu. XXX ERRADO
Diferentemente do que ocorre com os pronomes retos, os pronomes oblíquos são aqueles que funcionam como complemento verbal, podendo ser tônicos ou átonos.
Estes pronomes aparecem acompanhados de preposição.
1ª pessoa do singular
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mim, comigo
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2ª pessoa do singular
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ti, contigo
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3ª pessoa do singular
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ele, ela
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1ª pessoa do plural
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nós, conosco
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2ª pessoa do plural
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vós, convosco
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3ª pessoa do plural
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eles, elas
|
Exemplos:
Não aconteceu nada entre mim e ti.
Não fale isso contra mim.
Sem mim, nada podeis fazer.
Estes pronomes não são acompanhados de preposição.
1ª pessoa do singular
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me
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2ª pessoa do singular
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te
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3ª pessoa do singular
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o, a, lhe, se
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1ª pessoa do plural
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nos
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2ª pessoa do plural
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vos
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3ª pessoa do plural
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os, as, lhes, se
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Os pronomes o(s), a(s) ocupam função de objeto direto.
Exemplo: Nós o ajudaríamos se fosse possível.
O verbo "ajudar" é transitivo direto (quem ajuda, ajuda alguém), assim o pronome "o" funciona como objeto direto.
Os pronomes lhe(s) ocupam função de objeto indireto.
Exemplo: Enviei-lhe flores.
O verbo "enviar", nesta oração, é transitivo direto e indireto (quem envia, envia algo a alguém). "Flores" é objeto direto, "lhe" é objeto indireto.
Os pronomes me, te, se, vos, nos podem ocupar função de objeto direto ou de objeto indireto.
Exemplo: Sempre me pedem paciência.
O verbo "pedir", nesta oração, é transitivo direto e indireto (quem pede, pede algo a alguém). "Paciência" é o objeto direto e "me" é objeto indireto.
Exemplo: Ele não me chamou para a festa.
O verbo "chamar", nesta oração, é transitivo direto (quem chama, chama alguém). O "me" funciona, portanto, como objeto direto.
-> Quando os pronomes oblíquos "a(s), o(s)" acompanharem verbos terminados em R, S ou Z, serão transformados em: -la(s) - lo(s), vejamos:
Exemplo: Vamos pôr o vaso na mesa. / Vamos pô-lo na mesa.
Exemplo: Fiz o curso por amor. / Fi-lo por amor.
-> Quando os pronomes oblíquos "a(s), o(s)" acompanharem verbos terminados em som nasal (am, em, ão, õe), serão transformados em : na(s), no(s), vejamos:
Exemplo: Cantaram todas as músicas. / Cantaram-nas todas.
Exemplo: A rotina será mais fácil quando colocarem o garoto na escola. / A rotina será mais fácil quando colocarem-no na escola.
#2350875 QUADRIX - Agente (Pref Alto P de Goiás)/Administrativo/2023 (e mais 16 concursos)
Assinale a alternativa em que os pronomes pessoais foram empregados corretamente.
A) Houve uma discussão entre eu e ele, mas posteriormente resolvemos tudo.
B) Frequentemente ele pede para mim convocar todos os que precisam comparecer à reunião.
C) Você já os contou a verdade?
D) Meu colega apresentou um projeto interessante, mas nossa coordenadora não o aprovou.
E) Soube que você me enviou o relatório, mas ainda não li ele.
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