Você já fez o Enem ou conhece alguém que saiu da prova sem saber exatamente quantos pontos fez? Isso é mais comum do que parece — e tem um bom motivo.
A nota do Enem não é uma simples soma de acertos e erros. Por trás dos números existe um sistema estatístico sofisticado que calcula sua pontuação com base em como você respondeu às questões, e não apenas quantas acertou.
O nome disso é TRI — e neste post você vai entender como ela funciona e por que é considerada uma das formas mais seguras de avaliação no Brasil.
A TRI é um modelo matemático que avalia não só se o estudante acertou ou errou uma questão, mas também a coerência das respostas em relação à dificuldade das perguntas. Isso significa que o sistema “desconfia” quando alguém acerta as questões mais difíceis, mas erra as mais fáceis — o que pode indicar um chute.
Esse é um dos grandes mistérios para muitos estudantes. A explicação está na análise do padrão de respostas.
Imagine dois candidatos:
No cálculo da TRI, João demonstra um conhecimento mais consistente, então sua nota tende a ser mais alta. Já Maria pode ter acertado por tentativa, e sua nota será ajustada para refletir essa incerteza.
Entenda detalhes do cálculo no Guia do Participante.
A grande vantagem da TRI é que ela reduz as chances de que a sorte influencie o resultado final. A metodologia ajuda a:
A redação do Enem não utiliza a TRI, mas também passa por um processo cuidadoso:
As competências analisam desde o domínio da norma culta da língua até a capacidade de propor uma solução para o problema abordado no texto.