Essa é a chamada
abordagem frequentista da probabilidade. É a principal abordagem para questões de concursos públicos, porque dá conta de todas as questões cobradas.
Cada face do dado corresponde a um conjunto unitário. Tais conjuntos são chamados de eventos elementares. Quando todos os eventos elementares têm a mesma probabilidade, aí podemos também indicar a probabilidade como a relação entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis.
Acima, o evento

tem dois elementos (dois casos favoráveis) e são seis casos possíveis (1, 2, 3, 4, 5 e 6). Logo, a probabilidade do evento

é de 2/6.
Analogamente, descobrimos que a probabilidade de

é de 3/6, pois são 3 elementos, em um total de 6:
A Esaf cobra muitas questões que envolve apenas esse conhecimento de casos possíveis e casos favoráveis. Geralmente, devemos usar a análise combinatória para contar quantos são os casos possíveis e quantos são os casos favoráveis.
Bom, continuando com o exemplo do dado.
Suponha que queremos calcular a probabilidade da intsercção entre

e

.
Temos:

Esse conjunto tem 1 elemento. Logo, sua probabilidade é de 1 em 6, ou 1/6.

Agora vamos calcular a probabilidade da união. Vejamos:

Esse conjunto tem 4 elementos. Logo, a probabilidade da união é de 4/6.

Há uma fórmula que relaciona as probabilidades da união e da intersecção:

Vejam:

Se os eventos forem mutuamente excludentes, então é porque eles não têm intersecção. Nesse caso, a probabilidade da união se resume à soma das probabilidades:
Outro importante resultado é a probabilidade condicional. A probabilidade de

, dado que

ocorreu é:

Se é dado que

ocorreu, então os casos possíveis se restringem a: {2, 3, 4}.
Os casos favoráveis seriam aqueles que perntencem a

, ou seja, {1, 2}. No entanto, já sabemos que o resultado "1" não ocorreu, pois não pertence a

. Ficamos então com um único caso favorável: {2}. Isso em três casos possíveis. A probabilidade de

, dado

, é 1/3.

Podemos também aplicar a fórmula:

Se dois eventos forem independentes, então o fato de um evento ocorrer não altera a probabilidade do outro.
Assim, se

e

forem independentes, então:
Ou seja, quando dois e
ventos são independentes, a probabilidade da intersecção é o produto das probabilidades.